Fábio Costa, especialista comercial da Elektro em Votuporanga, explicou sobre a questão das bandeiras tarifárias
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O especialista comercial da Elektro, Fábio Costa, foi entrevistado ontem na Rádio Cidade e falou sobre os valores da conta de energia e em relação às bandeiras tarifárias.
Segundo ele, as bandeiras foram criadas para custear quando existe uma diferença muito significativa no preço da geração da energia elétrica. Ele explicou que setor elétrico brasileiro é pautado no sistema hidrelétrico de geração, então, como em anos anteriores chove pouco e os reservatórios ficaram abaixo da expectativa, foi necessário o acionamento de usinas termoelétricas, que têm um custo maior. Por isso, para custear a diferença, o governo criou as bandeiras tarifárias.
Assim, quando a situação não está muito favorável, é cobrada a bandeira vermelha (que ficou em vigor até fevereiro). Agora, desde o dia 1º, começou a vigorar a bandeira amarela, em que é cobrado R$ 1,50 por cada 100 quilowatt-hora (kWh).
O Ministério de Minas e Energia já anunciou que pretende, em abril, iniciar com a bandeira verde. A medida depende de uma regulamentação, o que deve acontecer no final deste mês.
Indagado sobre a economia proporcionada pelo horário de verão, Fábio comentou que o número é de 0,55% nas cidades atendidas pela Elektro. “Parece pouco, mas na hora que você faz uma conta, dá para alimentar uma cidade como Votuporanga por 58 dias, então é bastante significativo”, disse.
Sobre o consumo de energia no município, o especialista observou que a cidade é muito quente, portanto o aparelho de ar-condicionado não é utensílio de luxo, mas de necessidade. Ele lembrou ainda que o calor faz com que a geladeira consuma mais energia.
Dengue
Fábio contou que desde fevereiro a Elektro trabalha no apoio para mapeamento de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Nós não poderíamos deixar de fazer a nossa parte”, frisou. A empresa aproveita os seus agentes de faturamento, que percorrem a cidade inteira todos os meses, então eles fazem o mapeamento. O levantamento é enviado às autoridades competentes.
Leitura
O especialista falou ainda sobre a leitura que é feita pela Elektro nas residências. Quando não é possível realizar a leitura porque a casa está vazia ou quando o padrão não é virado para frente, é feita uma média dos últimos três meses.