Em entrevista concedida do jornal A Cidade, o provedor do hospital, Torrinha, falou emocionado sobre as diversas doações recebidas
O provedor da Santa Casa de Votuporanga, Luiz Fernando Góes Liévana, o Torrinha
Aline Ruiz
aline@acidadevoutporanga.com.br
Há quem diga que o espírito natalino invade os corações das pessoas quando o fim de ano chega. Ao contrário de muitos, esse sentimento invadiu os corredores da Santa Casa de Votuporanga durante todo o ano de 2016. Em entrevista concedida do jornal A Cidade, o provedor do hospital, Luiz Fernando Góes Liévana, o Torrinha, falou emocionado sobre as diversas doações recebidas. De acordo com ele, se a Santa Casa conseguiu permanecer de portas abertas neste ano foi graças à população da cidade e também de toda a região.
O provedor destacou que a participação da comunidade foi essencial para que o hospital continuasse com a sua essência. “O chamamento da comunidade foi realmente muito significativo e são essas atitudes que me motivam a continuar lutando todos os dias pela Santa Casa. Foram mais de 30 toneladas de alimentos este ano”, disse.
Torrinha tem 10 anos de Santa Casa e já foi provedor por três mandatos. Para ele, o hospital nunca recebeu tanta ajuda como neste ano. “A comunidade de Votuporanga foi muito importante esse ano para o hospital, queria que todos soubessem disso, sinto uma gratidão gigante por tudo que as pessoas fizeram por nós”, falou Torrinha, muito emocionado.
De acordo com Torrinha, com essas doações, o hospital reduziu muito as suas despesas. “Foram doações dos mais diversos itens possíveis, alimentos, pessoas que começaram a doar leite semanalmente, clubes que assumiram despesas para ajudar alimentos, cobertores, lençol. Tudo isso fez com que o hospital não comprasse esses itens que a gente tem sempre necessidade, então fez muita diferença, inclusive no trabalho que a gente tinha no exercício de reduzir despesas”, revelou o provedor.
Torrinha acredita que o ano que vem não vai melhorar, pelo contrário, a Santa Casa irá enfrentar momentos difíceis, por isso está cauteloso com relação aos planos para 2017. “As previsões são pessimistas dos economistas, que acreditam que a economia volte a fluir apenas em 2018. Mas acredito que com a ajuda da diretoria, dos funcionários, voluntários, políticos e, claro, da comunidade, seguiremos fortes. Essa união é de extrema importância, porque, afinal, a Santa Casa é de todos nós”, finalizou.