“Olho Nu” encerra a programação deste sábado no Parque da Cultura
Da redação
Hoje, no Centro de Cultura e Turismo, três filmes são exibidos em parceria com o Museu da Imagem e do Som (Ponto MIS). A programação gratuita na sala Cinema Cultural começa a partir das 15h30.
A primeira exibição é do filme “Um Caipira em Bariloche”, das 15h30 as 17h10. Polidoro, um fazendeiro ingênuo cai na conversa do genro e vende suas terras para um vigarista que engana a todos, inclusive sua própria esposa. Por pura armação, os dois acabam indo parar em Bariloche. Em meio a confusões e gargalhadas na neve, o caipira começa a juntar os fatos e retorna às suas terras para desmascarar os vilões. Com locações na Argentina e em Taubaté, Mazzaropi interpreta um personagem rico, mas mantém as características de caipira. A classificação é livre.
Em seguida, das 17h30 as 18h50, é exibido o filme “Garoto Cósmico”. Cósmico, Luna e Maninho são três crianças que, por acidente, descobrem um mundo divertido e cheio de possibilidades habitado pelo carismático Giramundos e seu circo, muito diferente do lugar em que habitavam, onde as vidas eram totalmente programadas. Depois de muita brincadeira e novas experiências, o mundo da programação envia um representante especial para resgatá-los. É hora de escolherem seus próprios caminhos. Lançado em 2008, o filme tem participação de diversos atores e cantores brasileiros, como Arnaldo Antunes, Vanessa da Mata, Wellington Nogueira e Belchior. Além da diversão, o Garoto Cósmico oferece brincadeiras com cores, sons e formas, que instigam a curiosidade e a imaginação infantil. A classificação é livre.
Para encerrar a programação deste sábado, é exibido “Olho Nu”, das 19h as 20h45. A vida-obra de Ney Matogrosso, retratada a partir do conjunto de imagens e sons que o artista reuniu até hoje em sua casa e existentes em arquivos públicos, em contraponto com as performances atuais. Como o próprio nome sugere, o filme ousa desnudar o homem por trás da fama, sondando assim as motivações de sua arte, o senso crítico, o caráter libertário e o ideário político que permeia o repertório de Ney, pautado sempre pela coerência e qualidade estética. A classificação é para maiores de 16 anos.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)