Por conta disso, o atual provedor Luiz Fernando Góes Liévana, o Torrinha, precisou continuar no cargo
Por conta das dificuldades, o atual provedor segue no cargo
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A situação da Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga não tem sido nada fácil. Além de sofrer com questões financeiras, o hospital tem dificuldades para encontrar voluntários para cargos de direção. Por conta disso, o atual provedor Luiz Fernando Góes Liévana, o Torrinha, precisou continuar no cargo.
De acordo com a unidade de saúde, o mandato do atual provedor foi prorrogado por até três meses, portanto a gestão, que terminaria em 15 de abril, continuará até 17 de julho.
O motivo da prorrogação é que a atual diretoria solicitou um tempo maior para apresentar uma nova chapa. “Os diretores possuem cargos voluntários, que demandam de dedicação e responsabilidade, o que dificulta o interesse de pessoas que assumam efetivamente a causa da instituição”, observou.
Conforme o artigo 47, do Estatuto Social, o mandato dos membros da Diretoria Executiva é de dois anos, mas só expira com a eleição e posse dos membros que a sucederão. Dessa forma, enquanto não for eleita e empossada uma nova Diretoria Executiva, a atual tem que permanecer no cargo.
Atualmente, os principais desafios dos hospital envolvem agravamento da situação da saúde pública com o fechamento de hospitais e aumento da demanda SUS; atrasos nas receitas das operadoras de saúde (planos de saúde) que também enfrentam dificuldades, por causa da inadimplência dos usuários e da redução de clientes; redução em 10% no orçamento anual e nas receitas governamentais, que durante todo o ano chegaram com atrasos e redução da receita das campanhas de captação de recursos (leilões) e a mudança no programa da Nota Fiscal Paulista.
Sobre as finanças, o hospital contou que enfrenta momento delicado. “A instituição está sofrendo com cenário de crise financeira que assola no país e aguarda repasses que são fundamentais para a manutenção dos atendimentos”, apontou.