Nesta semana, o jovem criador do jogo 'Baleia Azul', que causou uma série de vítimas, foi preso e agora está sob julgamento.
Em seus depoimentos à polícia, o russo afirmou que não só teve a ideia do jogo do suicídio como também era um dos curadores. Ele abordava os jovens virtualmente e passava as missões para eles. “Tudo começou em 2013, quando criei uma comunidade online. Eu estava pensando nessa ideia há cinco anos. Era necessário distinguir pessoas normais do lixo biológico“, contou em depoimento.
Para Philipp, esses jovens que se propõe a jogar o game não podem nem ser considerados seres humanos: “Existem pessoas e existem resíduos. Ou seja, aqueles que não representam nenhum valor para a sociedade“, garante o russo, que acreditar ter trabalhado para o bem e ‘limpado a sociedade do lixo’.
As autoridades que estão cuidando do caso revelam que o criminoso anda recebendo muitas cartas de jovens apaixonadas na cadeia. Para a psicóloga Veronika Matyushina, entretanto, esse comportamento não espanta: “Provavelmente, essas adolescentes não estão recendo amor e atenção suficientes de seus pais”, afirma em entrevista ao Daily Mail. Vale lembrar também que o jogo do suicídio é uma válvula de escape para pessoas que já estejam enfrentando problemas mentais e psicológicos, e precisando de apoio. Isso também pode justificar uma que elas sentem por Philipp.