Segundo o secretário de Direitos Humanos, Emerson Pereira, 40 vagas integrais serão transformadas em 80 vagas de meio período
Podem se inscrever no programa da Prefeitura pessoas que estão em vulnerabilidade social
Da Redação
Os votuporanguenses terão uma nova oportunidade de emprego. Segundo o secretário de Direitos Humanos, Emerson Pereira, em entrevista ao A Cidade, o atual projeto Votuporanga em Ação, que disponibiliza vagas de emprego à pessoas em situação de vulnerabilidade social, deve ser ampliado a partir de junho, de 40 para 80 vagas de emprego.
“O projeto disponibiliza 140 vagas e 40 delas serão ampliadas para 80, porque precisamos de mais vagas de emprego por conta do desemprego que está afetando as famílias de poder aquisitivo mais baixo”, explicou o secretário.
De acordo com a Prefeitura de Votuporanga, atualmente o projeto Votuporanga em Ação disponibiliza 140 vagas, das quais o trabalhador contemplado recebe a remuneração de um salário mínimo mensal, mais uma cesta básica, trabalhando o período integral de 8h diárias, 40h semanais.
“Tendo em vista o crescente número de munícipes que todos os dias procuram pela Secretaria de Direitos Humanos em busca de uma oportunidade de trabalho, a pasta solicitou ao prefeito João Dado que das 140 vagas de período integral, 40 sejam transformadas em 80 vagas de meio período, com remuneração de meio salário mínimo mensal, mais a cesta básica, com 4h diárias trabalhadas, 20h semanais”, afirmou o Poder Executivo.
Segundo a Prefeitura, a medida justifica-se pelo fato de que “as 100 vagas de período integral continuariam atendendo a demanda dos locais que necessitam de tais trabalhadores durante 8h diárias, como por exemplo: escolas, creches, entre outros, enquanto as 40 vagas restantes seriam transformadas em 80 vagas, direcionadas às demandas específicas de meio período como: secretarias municipais, paço municipal, delegacias, entre outros, sem gerar despesas extras ao poder público, beneficiando um maior número de famílias, proporcionando mais dignidade e qualidade de vida”, explicou.
Podem se inscrever pessoas que estão em vulnerabilidade social, como por exemplo, pais ou mães que estejam desempregados por mais de 6 meses, arrimos de família, pessoas sem renda fixa mensal, os que possuem maior número de filhos, e outros.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)