Imóvel traz insegurança para população que circula em torno do local; Prefeitura afirmou que irá avaliar a situação nesta segunda-feira (17)
Muitas pessoas utilizam o prédio como moradia, já que várias roupas e sapatos estão espalhados pelo chão Foto: Reprodução/Facebook
Aline Ruiz
Um prédio abandonado, localizado entre as avenidas João Gonçalves Leite e José Marão Filho, virou abrigo para viciados em drogas e moradores de rua. A população que circula no entorno do prédio reclama da insegurança, além disso, há proliferação do mosquito da dengue e animais peçonhentos. O local é bastante conhecido também por fotógrafos de Votuporanga, que muitas vezes utilizam o imóvel para tirar fotos, o que acabou se tornando uma prática insegura devido às condições que o lugar se encontra.
Imagens feitas por quem passa perto do local mostram flagrantes da situação do prédio. É possível ver que muitas pessoas utilizam o prédio como moradia, já que várias roupas e sapatos estão espalhados pelo chão. Além disso, o acúmulo de sujeira é evidente, o que acaba fazendo com que o imóvel se torne propício para a proliferação do mosquito da dengue e animais peçonhentos.
Segundo informações, o imóvel não é público e sim privado. Questionada, a Secretaria da Fazenda, por meio do setor de Fiscalização, informou ao A Cidade que fará visita técnica no imóvel nesta segunda-feira (17) para avaliar a situação. “O proprietário pode ser notificado para que as providências de limpeza e manejo adequados sejam tomadas, em um prazo máximo de 30 dias. Caso o problema persista após este período, o dono estará sujeito à multa, que poderá variar de 5 a 300% sobre o salário mínimo e mais a cobrança do material recolhido pela Prefeitura, contabilizado em metro cúbico”, explicou a pasta por meio de nota.
Em relação ao espaço servir para abrigar para moradores de rua, a Secretaria de Direitos Humanos afirmou que a maioria das pessoas que vive nesta situação, não aceita ajuda do poder público. “Muitos são viciados em álcool e outras drogas, porém ao serem abordados pelas equipes da Secretaria, não concordam com a internação nos serviços e centros de apoio. É importante que a população não dê esmolas para essas pessoas, pois muitos utilizam para ingerir bebida ou comprar drogas”, ressaltou o secretário da pasta, Emerson Pereira.
A Secretaria destacou ainda que, em parceria com a pasta de Assistência Social, discute constantemente ações que visam a melhoria no atendimento e na qualidade dos serviços prestados às pessoas que vivem em situação de rua.