Eduardo Bolsonaro fez questão de falar sobre as calorosas recepções do público ao seu pai em aeroportos do Brasil inteiro
Eduardo Bolsonaro esteve em Votuporanga nesta quinta-feira (21) em visita à Santa Casa (Foto: Aline Ruiz/A Cidade)
Fábio Ferreira
Em sua passagem na última quinta-feira pela Santa Casa de Votuporanga, para visitar obras do hospital que contam com uma emenda parlamentar de sua autoria no valor de R$ R$724.878,00, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) não deixou de ser questionado pela imprensa sobre a provável candidatura à presidência de seu pai, Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Com um discurso firme, como de seu pai, Eduardo afirmou que “quanto mais batem, mais crescemos”.
Eduardo Bolsonaro fez questão de falar sobre as calorosas recepções do público ao seu pai em aeroportos do Brasil inteiro, inclusive recentemente em Rio Preto. “Felizmente em qualquer lugar que a gente vai somos bem recebido. A exceção é rara, um ou outro militante de esquerda mal informado e que estão preocupados em continuar mamando na teta do Estado que vem falar alguma coisa. Estamos hoje um passo na frente de outros presidenciáveis que tem até condenação judicial. A gente vê com satisfação esse apoio da população, mas temos estudado muito porque a responsabilidade é grande. Mais difícil que chegar lá é se manter lá”.
Sobre a rejeição de uma parcela da população quanto à candidatura de seu pai a presidência da República, Eduardo afirmou que não é a intenção deles agradar todo mundo. “Nem Jesus Cristo agradou todo mundo. Nossa intenção é fazer uma campanha verdadeira e colocar a cabecinha no travesseiro e dormir bem. O voto é problema de vocês. A gente não tem ambição de meu pai ser presidente ou alcançar cargos maiores. Eu como deputado, por exemplo, estou muito bem, obrigado”.
O deputado federal ainda prometeu que o objetivo de Jair Bolsonaro é fazer uma campanha limpa e de alto nível. “A gente não vai fazer o jogo de vale tudo pelo poder. Vocês verão um debate que o Brasil há muito tempo não vê. Não vai ser apenas esse negócio de Bolsa Família e Pronatec e acabou. Vamos colocar a visão dos policiais em jogo, o que são os direitos humanos, relações internacionais, reservas indígenas, o sufoco do produtor rural, isso tudo vai entrar em debate presidencial”, concluiu.