A partir da liberação da pista, o desvio deverá ser operado em esquema de mão dupla, sendo uma faixa para cada sentido
A expectativa é que o primeiro serviço, de corte longitudinal na ponte, tenha duração de cinco dias a uma semana (Foto: Divulgação)
Da Redação
As obras na ponte da rodovia Péricles Belini, a SP-461, no km 125 + 800m, que cedeu na última terça-feira de Carnaval, 13 de fevereiro, após forte chuva, tiveram início ontem para o restabelecimento do tráfego de veículos. A expectativa é que o primeiro serviço, de corte longitudinal no local da emenda da laje da ponte de concreto que cedeu, tenha duração de cinco dias a uma semana.
“A partir desta constatação, de boas condições estruturais, a liberação da pista poderá ser preparada com a execução de adequação dos guarda-corpos e de outros dispositivos de segurança, como sinalização (placas e pintura de solo) e lombadas para controle da velocidade. O desvio deverá ser operado em esquema de mão dupla (uma faixa para cada sentido) e melhorará os deslocamentos da população da região”, explicou o órgão.
Apesar do anúncio do início da obra, o prefeito João Dado esteve anteontem com o superintendente do DER, Ricardo Volpi, em reunião com demais membros da área técnica para tratar sobre a agilidade no conserto da ponte, que está causando transtornos para os moradores que possuem residências próximas ao local de desvio que foi indicado para o tráfego de veículos.
De acordo com a Prefeitura de Votuporanga, o chefe do Executivo discutiu a possibilidade da adoção de uma nova rota para os veículos. “Num processo de colaboração com o DER, a Secretaria de Trânsito, Transporte e Segurança fez a sinalização das ruas da cidade como um apoio para o desvio que foi adotado emergencialmente e num processo natural pelos motoristas. No entanto, queremos o apoio do Departamento para indicarmos uma nova rota aos veículos e que causem o mínimo de impacto na zona urbana da cidade”, explicou Dado.
A sugestão indicada pela Secretaria de Trânsito, Transporte e Segurança, por meio do prefeito João Dado, foi o desvio pela rua Vitório Albarelo, caso o DER não tenha condições de viabilizar um desvio em uma das vias da ponte.
A Prefeitura informou que “toda sinalização necessária nas vias que compõem o desvio foi devidamente instalada e a Secretaria também deslocou agentes de trânsito para fiscalizarem o trecho, com objetivo de inibir possíveis abusos e excessos por parte dos motoristas que passaram a transitar pelo local”.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, a ponte foi construída há cerca de 40 anos e, em 2012, passou por obras de alargamento. Em janeiro deste ano, o A Cidade apurou que a laje de aproximação, na entrada da ponte, havia dado um problema e gerado um degrau na rodovia. Por conta do problema, o local estava interditado e um desvio foi feito na pista ao lado, no sentido contrário.