No entanto, Votuporanga segue com saldo positivo na geração de empregos conforme os dados divulgados ontem pelo Caged
Caged mostra que Votuporanga segue com saldo positivo de criação de empregos (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A quantidade de vagas de emprego criadas em Votuporanga em janeiro não é das maiores, porém a cidade segue com saldo positivo de acordo com dados do (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, divulgados ontem. Foram registradas 939 demissões e 956 contratações, o que resulta em 17 vagas com carteira de trabalho criadas.
O setor da indústria de transformação admitiu 269 trabalhadores e demitiu 197: saldo de 72. O serviço industrial de utilidade pública dispensou quatro pessoas. A construção civil admitiu 109 trabalhadores, e demitiu 78, resultando em 31 postos de trabalho criados.
O comércio mostrou saldo negativo em janeiro (-58 vagas criadas), porque contratou 184 pessoas e demitiu 242. Já o setor de serviços tem o mesmo número de contratações e demissões: 384.
Não foram registradas admissões e contratações na Administração Pública. No setor da agropecuária, 10 trabalhadores foram contratados e 34, demitidos, resultando em -24 vagas.
Em janeiro, o Brasil criou 77.822 mil novos postos formais de trabalho, segundo o Caged. O resultado é o melhor para o período desde 2012, e é a primeira vez desde 2014 que as contratações superam as demissões. O saldo é resultado de 1,3 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos.
Considerados os últimos 12 meses, de fevereiro de 2017 a janeiro foram criadas 83,5 mil postos com carteira de trabalho. A última divulgação, que trouxe o saldo de 2017, mostrou que o Brasil fechou o ano passado com resultado negativo, foram fechadas 20,8 mil vagas de trabalho.
Conforme a publicação, o salário médio daqueles que foram desligados no mês, descontada a inflação, foi R$ 1.636,41. Já o salário médio daqueles que foram admitidos foi menor, R$ 1.535,51.
Em janeiro, a indústria de transformação liderou a geração de empregos, com 49,5 mil novos postos de trabalho. O setor é seguido pelos serviços, que registraram 46,5 mil novos postos. No setor de agropecuária foram criados 15,6 mil postos; na construção civil, aproximadamente 15 mil, e, em serviços industriais de utilidade pública, 1,1 mil postos de trabalho. Na outra ponta, o comércio registrou o maior fechamento de postos, foram 48,7 mil a menos no mês. Na administração pública, foram fechadas 802 vagas e, em extrativa mineral, 351.