O vereador Rodrigo Beleza reivindicou mais fiscalização por parte da Prefeitura nas instituições financeiras da cidade
O vereador Rodrigo Beleza sugeriu mais fiscalização nas agências bancárias de Votuporanga na sessão de anteontem (Pei Fon/Secom)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Uma vergonha. Assim o vereador Rodrigo Beleza (SD) define a demora para atendimento nas agências bancárias de Votuporanga. O parlamentar reivindicou mais fiscalização por parte da Prefeitura nas instituições financeiras da cidade.
Na opinião de Rodrigo, atualmente é uma “vergonha” a demora no atendimento nas agências bancárias de Votuporanga, e as empresas estão desrespeitando a lei do município. Conforme a legislação, considera-se tempo razoável de atendimento, 20 minutos nos dias normais. Já nas vésperas ou dias seguintes a feriados, em datas de vencimentos de tributos e em dias de pagamentos de servidores públicos, o tempo dever ser de até 45 minutos. “Pelo que estou vendo, isso aqui não está sendo cumprido, porque há pessoas que ficam na fila horas e horas para um simples atendimento, então isso é um absurdo”, apontou.
De acordo com o parlamentar, é necessário que a lei seja cumprida. Ele chegou a questionar os fiscais da Prefeitura: “por acaso vocês não vão nos bancos? Vocês não ficam nas filas do banco?”. O legislador reivindicou que o Poder Executivo fiscalize com mais vigor as agências. “Os bancos precisam respeitar, porque é um absurdo, você vai na fila de um banco e demora mais de hora”, falou.
Ainda conforme Rodrigo, “não são uma ou duas reclamações”, mas, sim, várias. O vereador pretende marcar uma reunião com os fiscais, na Câmara, para resolver o problema da demora no atendimento. “O que não pode é continuar como está. Eu não quero nem saber o que os bancos pensam, eu quero que atendam a população com dignidade”, frisou.
O vereador Daniel Davi sugeriu que a lei seja alterada para coibir a demora no atendimento também nas mesas. Ele relatou que recentemente foi a uma agência e esperou uma hora e quarenta e cinco minutos esperando. “E eu não fiquei porque não dava tempo”, contou.