O Professor Christian, pré-candidato a vice-presidente pelo Novo, visitou Votuporanga ontem e foi entrevistado pela Cidade FM
O Professor Christian foi entrevistado ontem na Cidade FM (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
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Para apresentar os ideais e projetos do partido Novo, o Professor Christian, pré-candidato a presidente da República, na chapa encabeçada por João Amoedo, visitou Votuporanga ontem. Ele foi entrevistado pela Cidade FM, onde falou sobre as propostas da sigla partidária.
Ao lado do ex-prefeito Junior Marão (PSDB), o Professor Christian iniciou a entrevista falando sobre a história do Novo, que é um movimento que foi iniciado por cidadãos insatisfeitos com o montante de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos. O grupo nunca havia se candidatado a nenhum cargo eletivo, porém concluiu que um partido político seria a ferramenta democrática adequada para realizar as mudanças desejadas e necessárias.
Os fundadores do Novo entendem que nenhum dos partidos políticos existentes defendia claramente a maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do Estado, a diminuição da carga tributária e melhorias na qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. Por isso, eles decidiram formar uma sigla partidária. “O Estado tem que cuidar de três coisas fundamentalmente: educação, saúde e segurança. O Estado não tem que prospectar o petróleo, distribuir carta e definir o que a sociedade vai fazer; pelo contrário, nós entendemos que a sociedade é que diz o tamanho que o Estado deve ter”, apontou.
O pré-candidato observou que há uma grande quantidade de burocracia e de interferências diárias na vida de um cidadão que quer crescer. “Queremos que isso seja facilitado. O Brasil é um país muito difícil de se trabalhar e há 13 milhões de desempregados, uma herança de um sistema que está falido, e nós queremos reverter isso ocupando espaço no Congresso Nacional”, disse.
Christian observou que o Novo entrou na última eleição para ver como funciona o sistema, mas agora “entra para valer” com pré-candidato a presidente, a governadores, senadores e deputados, todos com seleção, composta inclusive por prova de direito constitucional. Os pré-candidatos vivem com recursos que não são públicos. O partido, explicou, vive somente de recursos privados, “da vontade voluntária de 21 mil brasileiros que colocam todo mês, por vontade própria, R$ 28,60 na conta do Novo”.
Na pauta de propostas do Novo, está a privatização de estatais. Conforme o pré-candidato, atualmente há no país 150 estatais que dão prejuízo anual de R$ 30 bilhões “para o bolso do cidadão”. “Uma boa parte dessas empresas tem que ser privatizada ontem, e a outra parte tem que ser avaliada para saber qual o processo de reformulação”, opinou.
Questionado sobre como trabalhar com o sistema já implantando na política nacional, o Professor Christian disse que a intenção é chegar com um bom projeto, com um número relevante de parlamentares e com uma política feita da maneira correta. “Existe um país que funciona e que está disposto a fazer as coisas serem reconstruídas, e ele é refletido nesses 21 mil cidadãos que contribuem com o nosso partido de forma voluntária”, falou.
Christian Lohbauer é mestre e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo.
Júnior Marão
O ex-prefeito de Votuporanga contou que admira o Professor Christian e acompanha as ações do pré-candidato há mais de um ano por meio das redes sociais. “Não tenho pretensões na política, mas como cidadão brasileiro gostaria de ajudá-lo”, contou.