(Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Uma proposta
de lei complementar do vereador Chandelly Protetor (PTC) não foi aprovada pela
Câmara Municipal de Votuporanga na noite de anteontem. A iniciativa é sobre a
proibição de manter cães acorrentados por muito tempo.
Em sua
justificativa o parlamentar destaca que “submeter cães ao permanente
cerceamento de movimentos fere a condição ética e legal que devemos observar e
praticar”. “Assim, no intuito de que Votuporanga siga sendo pioneira em
demandas de proteção animal, apresento o presente Projeto de Lei”, comentou. Ele
acrescentou que um cão saudável tem saúde física e emocional, e para isso é
fundamental a liberdade de seus movimentos, tanto quanto a adequada alimentação
e o fornecimento de água.
O projeto não
passou, já que 11 vereadores votaram contra. Além do autor da medida, votaram a
favor os vereadores Emerson Pereira (SD) e Sílvio Carvalho, o Silvão (PSDB).
De acordo com
Chandelly, mesmo não aprovado na Câmara Municipal de Votuporanga, já existe uma
Lei Federal e uma Lei Municipal que podem considerar animais acorrentados como
crime. “Pode ser configurado, e essa lei que eu fiz, que é totalmente
constitucional e que foi reprovada pela Câmara, é uma lei que especifica,
facilita o entendimento de que o animal na corrente é crime”, observou.
Alguns
vereadores comentaram sobre o motivo de votarem contra, entre eles Marcelo Coienca
(MDB). Na visão dele, como já existe uma legislação, não seria necessária
outra. No entanto, conforme Chandelly, a norma atual dá margem para
intepretações, por isso ele fez o projeto.
Em sua fala,
Rodrigo Beleza destacou que nenhum vereador é a favor de deixar um cachorro
acorrentado 24 horas por dia.