A Cidade conversou com o chefe do Cartório Eleitoral de Votuporanga que falou sobre as expectativas para a eleição de amanhã
Eleições 2018: Robson de Oliveira, chefe do Cartório Eleitoral de Votuporanga, espera uma eleição tranquila (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Um dos questionamentos sobre as eleições 2018 é se as urnas eletrônicas são confiáveis. Sobre o assunto, o jornal A Cidade conversou com a Justiça Eleitoral de Votuporanga, por meio do chefe do Cartório Eleitoral, Robson de Oliveira. Ele garantiu que as urnas são seguras.
Questionado sobre a segurança das urnas, ele lembrou que são realizados diversos testes e que a segurança já foi comprovada várias vezes. “Não há razão para desconfiar. Existe uma série de auditorias”, contou.
Em relação às pessoas desconfiarem do sistema de voto eletrônico, o representante da Justiça Eleitoral observou que um dos grandes problemas é a falta de conhecimento. “As pessoas não sabem, então é mais fácil falar que não funciona”, disse.
As urnas eletrônicas são utilizadas desde 1996 no Brasil. O país foi pioneiro na adoção deste tipo de tecnologia, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
Sobre as expectativas para as eleições, o chefe do Cartório contou que são boas. Ele espera que tudo ocorra dentro da normalidade. “Que seja a mais tranquila possível. Tomara que tudo ocorra bem”, falou.
Em relação à colocação das urnas nas escolas, Robson explicou que o serviço ocorre hoje. Ontem, as unidades de ensino fizeram os preparativos para a votação.
De acordo com TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em toda a Zona Eleitoral são 85.763 eleitores aptos a votar, sendo 69.691 de Votuporanga, 4.068 eleitores de Álvares Florence, 2.433 de Parisi e 9.571 de Valentim Gentil. Não pode votar quem está com o título suspenso, cancelado ou quem ainda não tirou o título.
Suspeitas são “descoladas da realidade”
Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, já declarou que acusações de falta de segurança nas urnas eletrônicas são “descoladas da realidade”. “As pessoas são livres para expressar a própria opinião. Mas, quando essa opinião é desconectada da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade. Para mim, as urnas são absolutamente confiáveis”, afirmou.
A presidente do TSE destacou que a legislação eleitoral permite a representantes de candidaturas participar de processos de fiscalização como as auditagens. Contudo, Rosa Weber lembrou que, em geral, representantes das candidaturas não comparecem nesses momentos. “Ninguém vai lá para ver. Me parece que há uma confiança”, disse.
A ministra citou como exemplo o pleito de 2014. Após o resultado que terminou com a vitória de Dilma Rousseff (PT), o partido de seu adversário, o PSDB de Aécio Neves, levantou a possibilidade de fraude. Após um exame de cerca de um ano, não foi constatada qualquer alteração externa ou problema no sistema de votação.