O prefeito João Dada fará a reivindicação ao secretário nacional da Diversidade Cultural para a revitalização do mercado
O início dos trabalhos de revitalização do Mercadão Municipal depende da liberação de verbas (Foto: Reprodução)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Para a revitalização do Mercadão Municipal, o prefeito de Votuporanga, João Dado, solicitará recursos ao Ministério da Cidadania. Neste sábado, o secretário nacional da Diversidade Cultural, Gustavo Amaral, que faz parte do Ministério da Cidadania que atua com preservações culturais, estará na cidade, oportunidade em que receberá a reivindicação do chefe do Poder Executivo.
A Administração Municipal já está autorizada a adquirir imóveis urbanos, mediante permuta por imóveis de propriedade da Prefeitura Municipal. Com a aprovação, o Poder Executivo fica autorizado a adquirir dois imóveis avaliados em R$ 1.176.760,00.
Ainda de acordo com a Administração Municipal, trata-se de uma permuta de bens com equivalência de valores, cuja transação é de enorme valia para o município, na medida em que os imóveis que serão adquiridos estão localizados ao lado do antigo Mercadão Municipal e serão utilizados pelo município no projeto de revitalização do prédio. “É, portanto, permuta que atende às partes ora envolvidas e da maior relevância para a cidade. A avaliação dos imóveis do município é idêntica à dos imóveis pertencentes ao terreno particular”, apontou a Prefeitura.
“Imaginem que teremos ali 50/60 produtores rurais da agricultura familiar que quando chegarem com seus produtos, precisam ter um local de carga e descarga para depois levarem os itens aos boxes de venda”, disse Dado. Com os terrenos das permutas, o município terá vagas suficientes para o “Mercadão tenha plena utilização”.
Conforme o prefeito, a ideia é que aquele espaço volte a ser utilizado pelos agricultores para comercialização de seus produtos diretamente ao consumidor.
O Mercadão foi criado na década de 1960. Em 2013, o então prefeito Junior Marão assinou as escrituras de compra do espaço e parte dele abrigou o Poupatempo. A área pertencia à família de Ary Kara José. Na oportunidade, os comerciantes que tinham seus boxes no Mercadão foram transferidos para um novo espaço.