Daniel Castro
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Pela primeira vez o prefeito de Votuporanga, João Eduardo Dado Leite de Carvalho, comentou com a imprensa sobre o pedido de cassação do seu mandato, que não foi aceito na Câmara Municipal. Na visão do gestor público, o processo era um ato político de apenas um vereador.

Ao jornal A Cidade, o chefe do Executivo disse que viu a votação com muita esperança e positivismo. Ele contou que recebeu dezenas de telefonemas e várias pessoas estiveram no seu gabinete o apoiando. “E nove dos vereadores da nossa Câmara de Votuporanga, e com certeza também o nosso presidente, que é o décimo vereador, apoiaram o governo”, apontou.

O gestor público entende que os parlamentares compreenderam que um processo de cassação é algo de extrema gravidade em um município, que causa obstáculos e dificulta o desenvolvimento de projetos do governo. “Ou seja, ele promove um atraso no desenvolvimento da nossa cidade, então esses vereadores, também analisando tecnicamente a denúncia, perceberam que se tratava única e exclusivamente de um ato político de um vereador daquela casa”, falou.

Dado contou que ficou feliz porque mais de 200 pessoas estiveram na Câmara no dia da votação e os favoráveis ao
processo de cassação eram uma minoria absoluta. “Não dava 3% das pessoas que estavam lá, então é Votuporanga unida e compreendendo que um governo que nada faz de errado, que cumpre a lei e que tem realizado mais de 100 obras em três anos não merece o seu prefeito ser constrangido e humilhado com um processo de cassação”, declarou.

O prefeito garantiu que volta após as férias depois do carnaval. Ele observou que em mais de três anos de mandato não tirou férias, somente quatro dias em 2017. “Essa é uma característica minha, eu passei 28 anos sem tirar férias, e agora eu acho que eu mereço descansar um pouquinho depois do carnaval”.