Hoje, 9 de junho, é comemorado o dia dos profissionais que recepcionam e prezam pela boa segurança em todo o país
Seu Antonio e seu Luiz são porteiros, profissão que lhes rendeu muitas conquistas (A Cidade)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
É quem te recepciona e dá um bom dia com carisma mesmo sem razões internas para isso, quem te permite à entrada, recebe correspondências, está presente na rotina de instituições, empresas e condomínios. Ele é o porteiro, profissional que hoje celebra os intuitos de suas funções.
Trabalhar como porteiro foi o que abriu portas e conquistas para Luiz Antonio da Silva, o conhecido ‘Luiz porteiro do Assary’. Há oito anos, realiza seu trabalho com muito amor a profissão no Clube de Votuporanga. “Tenho muito orgulho da minha profissão. Eu me apeguei a ela, com muita dedicação onde conheci muita gente, fiz muitos amigos. Onde me faz ser mais jovem, me sentir mais vivo do que já sou”, disse.
Os dias de Luiz como porteiro, são repletos de histórias para serem contadas. Uma situação engraçada foi no dia em que um rapaz apresentou uma carteirinha e ele não era o mesmo da foto. “Nisso, o homem falou assim ‘mas esse não sou eu’, eu disse lógico que não é. Nisso, a gente achou uma situação engraçada porque a gente começou a rir, logo ele trocou e deu a carteirinha certa”, contou aos risos.
Para seu Luiz, estar fazendo parte do clube e trabalhar como porteiro já é muito marcante. “Por tudo que eu consegui, muitas coisas que eu tenho hoje foi por meio do meu trabalho”, finalizou.
Casos como este não são raros. Antonio Pereira dos Santos, é outro exemplo de dedicação e devoção ao trabalho. Hoje, aos 67 anos desempenha o papel de síndico do Edifício Associação Comercial.
Além de porteiro, seu Antonio é carpinteiro e mestre de obras. Tendo trabalhado como carpinteiro no primeiro prédio construído na cidade, o Edifício Julieta e em seguida trabalhou no Edifício Nogueira, além de ter sido empreiteiro, mestre de obras no Condomínio Edifício Parra.
Seus quase 30 anos dedicados na profissão se deram de fato no Edifício Associação Comercial. “Eu toquei a obra desde o começo, desde empreiteiro terminei como mestre de obras. Terminei o prédio, e fizeram a proposta para continuar como zelador e fui ficando, estou até hoje. “Para mim, é como minha segunda casa”, contou.
Antonio disse que sua função atualmente está em coordenar. Criando dois filhos, que já lhe deram quatro netos, parte da educação veio parcialmente da dedicação na profissão. A paixão pelo serviço é a mesma desde o início.
“Acabamos criando uma família, além de equipe de trabalho. Tanto os empresários do prédio comercial, como os funcionários das empresas, todos unidos no vínculo como amigos”, finalizou Antonio.