Em março, quando foi iniciada a quarentena, 344 requereram o benefício, já no mês passado número saltou para 711
O número de solicitações pelo seguro-desemprego mais que dobrou desde o início da pandemia em Votuporanga (A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
A quarentena imposta em razão da pandemia do coronavírus fez mais que dobrar o número de pedidos de seguro-desemprego em Votuporanga. Somente no mês de maio, 711 pessoas deram entrada no auxílio, segundo dados levantados pelo
A Cidade junto ao Ministério da Economia. O número é 106% maior do que os 344 pedidos realizados em março, quando foi iniciado o isolamento social.
Em comparação com o mês de abril, quando foram registrados 583 pedidos, o aumento em Votuporanga foi de 21%, número abaixo do percentual nacional, que foi de 28,3%. Em todo o país, o número de solicitações saltou de 748.540 para 960.258. São Paulo foi o Estado com maior número de requerimentos, com aumento foi de 29,5%: de 217.260 pedidos registrados em abril para 281.360 em maio.
No acumulado desde o início da pandemia, o Ministério da Economia recebeu 1.638 solicitações do benefício vindos da cidade. O número é um reflexo do que apontou o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) nos quatro primeiros meses do ano. Somente em abril (os números de maio ainda não foram divulgados), a cidade registrou 1.264 demissões e 524 admissões, resultando em um saldo negativo740 vagas.
Suspensão
Além dos que chegaram a ser demitidos de fato, outras dezenas tiveram os contratos suspensos e estão recebendo o BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), programa do Governo Federal para minimizar impactos econômicos da pandemia da Covid-19.
O BEm é diferente do auxílio emergencial, que é uma ajuda financeira a trabalhadores informais. Enquanto isso, o BEm é destinado a trabalhadores com carteira assinada que fizeram acordo com o empregador pela Medida Provisória (MP) 936/2020, para suspensão temporária do contrato de trabalho ou redução proporcional da jornada e do salário.
O jorna
A Cidade também solicitou esses números ao Ministério da Economia, mas até o fechamento desta edição não obtivemos retorno.