Cabos da rede de energia se romperam durante o temporal de ontem e, até agora, não há previsão para a substituição
Moradores da Vila Paes estão revoltados com a falta de energia há mais de 15 horas
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Moradores de todo um quarteirão, entre as ruas Atílio Pozzobon, Barão do Rio Branco, Ponta Porã e adjacentes, estão sem energia elétrica há mais de 15 horas e exigem uma providência imediata da Elektro, empresa concessionária responsável pela rede. Um cabo de alta tensão se rompeu e, de acordo com os munícipes, até agora não há uma previsão para sua substituição.
O problema se iniciou por volta das 17h30 de segunda-feira (9) quando uma forte chuva atingiu toda a cidade. Bastaram alguns minutos para que toda a região ficasse às escuras, momento em que os moradores já acionaram a empresa para notificar a empresa sobre a situação. É o que fez o senhor, José Flávio Figueira.
“Assim que começou a chuva já interrompeu a energia aqui na Atílio Pozzobon e mais duas quadras. Depois de uma meia hora, como não foi reestabelecido, eu já liguei para a Elektro e abri uma ocorrência avisando que estava sem energia e que era todo o setor. Eles deram então uma previsão até as 21h para resolver o problema, às 22h eu liguei novamente e dessa vez não deram previsão nenhuma. Passamos a noite toda sem energia e hoje (terça-feira), as 8h eu liguei novamente e lamentavelmente não tivemos nenhuma solução e ainda por cima a atendente deu a entender que era a primeira vez que alguém estava ligando para informar o problema”, disse o consumidor.
José Flávio disse ainda que além dos problemas causados individualmente para cada morador, como, por exemplo, alimentos estragando nas geladeiras, há situações mais graves no bairro como casas de idosos que dependem da energia elétrica para aparelhos necessários à sua sobrevivência.
“Mais de 14 horas sem energia dentro da cidade, perdendo tudo que nós temos nas geladeiras, idosos passando mal. Não sou só eu, deve ter umas 100 residências aqui envolvidas. É preciso que a Elektro se reposicione e esclareça isso ao público. A gente tem saudades da época da Cesp, pois rapidamente ela vinha resolver os problemas. Depois que privatizou eles ainda atendiam, embora com menos eficiência e a medida que o tempo foi passando só foi piorando”, completou.
Assim como José outros moradores do bairro também entraram em contato com a redação para cobrar providências. O jornal A Cidade procurou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa, mas até a publicação da matéria não obtivemos retorno.