Nos últimos 12 meses a cidade registrou mais nascimentos que mortes, diferente do que foi registrado em grandes cidades do país
Em meio à pandemia, a pequena Luzia veio ao mundo para trazer esperança aos pais Maisae Darcio e em Votuporanga (Foto: Arquivo pessoal)
Na contramão do que foi registrado em grandes cidades do país, no entanto, Votuporanga registou mais nascimentos do que mortes tanto nos últimos 12 meses, como nos primeiros quatro meses deste ano, quando a epidemia chegou ao seu ápice.
De acordo com os registros civis, 1.745 crianças vieram ao mundo para trazer esperança ao longo deste período. Foi o caso da pequenaLuiza, que nasceu no dia 10 de março, em meio a um dos piores momentos da pandemia.
Para os papais de primeira viagem, Darcio Henrique de Brito e Maisa Maranho dos Santos Brito, foi um dos melhores presentes de suas vidas, não só para eles, como para toda família.
“Mudou a nossa vida totalmente. Ficamos com muito medo durante a pandemia, chegamos a pegar um quarto separado na Santa Casa, a gente passava álcool em tudo, na maçaneta da porta, e depois que ela nasceu esperamos mais um mês ainda para poder receber a visita dos avós. Graças a Deus ninguém de nós pegou”, afirmou Darcio.
Ainda tomando todos os cuidados com a pequena Luiza e com toda a família, Darcio espera que a vacina chegue o mais rápido possível a todos, para que sua filha possa conhecer o mundo sem a pandemia.
“Não vemos a hora de poder dar uma volta com ela, levar para brincar no parquinho, sair da rotina. Esperamos que tudo isso melhore logo, pois a família está louca para conhecer ela, os amigos também e ainda não teve como. Torcemos para que a vacina chegue logo para todos e assim voltemos ao normal”, concluiu.