Professor Djalma e Chandelly Protetor, do Podemos, querem tornar obrigatória a presença de ao menos um segurança em cada escola do município
Professor Djalma e Chandelly Protetor, do Podemos, apresentaram projeto que obriga a presença de seguranças em escolas municipais e privadas (Fotos: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Os vereadores do Podemos, Professor Djalma e Chandelly Protetor, apresentaram na sessão ordinária de segunda-feira (10) um projeto conjunto que obriga a presença de seguranças em todas as escolas municipais e privadas da cidade. O pedido se deu após o ataque em uma creche na cidade de Saudades (SC) que resultou na morte de três crianças e duas professoras, no último dia 4.
Segundo os parlamentares, é preciso adotar medidas para evitar que tragédias do tipo possam acontecer na cidade.
“Ninguém sabe o lugar e nem a hora, nem o dia. Para que nós possamos nos precavermos, precisamos cuidar, para que amanhã não venhamos nos tornar noticiário ruim. Funcionários, professores, familiares e principalmente os nossos alunos, precisam de uma segurança e um cuidado. Quem não vive uma escola, não tem noção. Principalmente em escolas de periferia, a noção do que é o trabalhar, manter a qualidade e a segurança”, disse Professor Djalma.
Na iniciativa eles também pedem a implantação de biometria nas portas das escolas, permitindo apenas a entrada de pessoas cadastradas.
“Crianças inocentes foram mortas e a gente sabe que vivemos em um mundo louco e o perigo está em todos os lugares e pode acontecer a qualquer momento. Eu não sei o que essas pessoas têm na cabeça que acabam invadindo as escolas e afetando diretamente a vida dessas crianças inocentes. Sou pai de uma criança de seis anos e dói no coração saber que isso ocorre e não é a primeira vez que isso ocorreu no Brasil e que poderá acontecer novamente se não tomarmos providência”, concluiu Chandelly.
O ataque
O ataque aconteceu no último dia 4. Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, invadiu a creche e matou, com facas, a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, a agente educacional, Mirla Renner, de 20 anos, e as crianças: Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses, Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses, Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.
Depois do atentado o jovem tentou se matar, mas foi socorrido e está internado em um hospital de Santa Catarina, onde após se recuperar será preso.