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Cidade
Dia das Mães à distância, mas por uma boa causa
Além das orientações de distanciamento, alguns votuporanguenses não poderão estar com suas mães por causa da luta contra a doença
As medidas de restrição impostas pela pandemia do coronavírus trouxeram uma nova rotina. Em março do ano passado, quando tudo começou, ninguém imaginava o tempo que levaria. Mais de um ano depois, a pandemia mexe com a cabeça de muitas pessoas e, agora, bate novamente na porta de uma das datas mais afetivas do calendário: o Dia das Mães.
Como será este dia que geralmente envolve alegria e comemoração? Para o médico intensivista, Badie Joaquim Dias Daud, será de trabalho para salvar vidas. Ele estará de plantão na UTI Covid da Santa Casa de Votuporanga, e terá que homenagear sua mãe por chamada de vídeo.
“Morei longe dela por muitos anos por causa do trabalho, mas em fevereiro me mudei para cá e trouxe ela também pensando na melhoria da qualidade de vida. Dá um pouco de sentimento de impotência e de frustração, pois, dois meses depois veio a pandemia, então estamos perto e ao mesmo tempo longe. Mas são ossos do ofício, fiz um juramento de auxiliar e confortar as famílias ”, disse o profissional da saúde.
A mesma sensação do médico, só que agravada pelos sintomas da doença, passa pela cabeça dos pacientes que estão em tratamento no hospital. Para amenizar a dor da distância, tanto de mães como de filhos que estão hospitalizados, dr. Badie e a ala de psicologia do hospital estão preparando uma ação onde a data possa ser comemorada mesmo que à distância.
“Vamos fazer um esforço coletivo para intensificar as chamadas vídeo e não deixar passar a data em branco. A pandemia por si só já afasta as famílias por conta do isolamento social, que é necessário, mas quando se interna vem ainda aquela angústia, aquela sensação de não poder tocar, não poder fazer visita, então é uma forma da gente poder dar um pouco de conforto para a família”, concluiu.
Hospital de Campanha
Já a enfermeira, Tatiana de Moraes e Yunis, além de ficar longe de sua mãe, Marli, também não terá a chance de celebrar a data junto aos seus filhos, Lara e João Pedro. Ela é uma das responsáveis pelos cuidados dos pacientes que estão internados no Hospital de Campanha e está de plantão durante todo o final de semana.
Profissional de saúde há mais de 20 anos, porém, Tatiana afirma que apesar dos desencontros, o trabalho é gratificante já que é para um bem maior.
“Os pacientes já chegam para nós com muito medo, pois é uma doença nova, com muita gente morrendo, então quando chegam ali, que é uma UTI Covid, eles já ficam muito assustado e poder acolhe-los, cuidar deles, vê-los chegando em estado grave e saindo recuperados é o nosso maior presente de Dia das Mães, é a maior recompensa. Estamos deixando as nossas mães, os nossos filhos, mas estamos cuidando para que outras mães possam voltar para os seus filhos ou para que os filhos possam voltar para suas mães”, concluiu.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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