A Secretaria Municipal da Saúde informou que nos primeiros meses do ano houve um aumento de 30% na demanda das farmácias nos Consultórios Municipais, o que provocou o problema
Demanda nos últimos meses, segundo a Prefeitura, subiu mais de 30%, o que provocou o desabastecimento nas unidades de saúde (Foto: Agência Brasília)
Da redação
Um aumento anormal da demanda por medicamentos na rede pública municipal de saúde está provocando o desabastecimento em algumas unidades de saúde de Votuporanga. É o que afirma a Prefeitura, após o questionamento de alguns moradores, principalmente em relação a remédios para pressão, diabetes e colesterol.
Um dos medicamentos em falta é um dos mais utilizados por pacientes hipertensos: o Losartana. Quem relatou o problema ao
A Cidade foi Marcelo Cegantini, que é atendido no Consultório Municipal ‘Dr. Danilo Alberto V. Medeiros’, na Vila América.
“Eles só informaram que estava em falta em todas as unidades de saúde e disseram que não tinha previsão para chegar. Eu ainda tenho condições de comprar, mas fico preocupado com quem não tem”, disse Marcelo.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, nos primeiros meses do ano houve um aumento de 30% na demanda das farmácias nos Consultórios Municipais, o que provocou o problema.
“Nos primeiros meses de 2022, nós tivemos um aumento significativo no fornecimento de medicamentos, nas receitas que foram atendidas em nosso município. Considerando o parâmetro que nós sempre nos baseamos para termos os nossos estoques, para mantermos os nossos estoques com uma quantidade segura para que não haja falta, e por conta desse aumento expressivo, cerca de 30% no número de receitas atendidas nas nossas unidades, fez com que nós tivéssemos esse desabastecimento de alguns medicamentos. Paralelo a isso, nós temos alguns fatores externos que acabam interferindo diretamente nessa situação. Mas nós já efetuamos as compras e estamos buscando normalizar essa situação dos nossos estoques. Nos próximos dias, nós esperamos que essa situação possa estar resolvida ou, pelo menos, amenizada”, disse a secretária da Saúde, Ivonete Félix.