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Cidade
Preço ‘salgado’ do bacalhau leva moradores a procurarem alternativas em Votuporanga
Por conta do preço alto, alguns deixaram de lado o peixe tradicionalmente consumido na Semana Santa e escolheram outros mais em conta
O bacalhau é vendido dessalgado para preparo. Já o preço está bem salgado e os consumidores de Votuporanga reclamaram. Alguns, inclusive, desistiram de colocar o pescado, que é o “coração” da tradicional bacalhoada no Domingo de Páscoa, na mesa.
É o caso, por exemplo, da dona Elizabete Souza. A aposentada de 68 anos, que mora em Votuporanga, conversou com o jornal A Cidade enquanto avaliava os preços num supermercado. “Está muito caro. Um absurdo. Vou procurar outros tipos de peixe [para comprar]. O bacalhau vai ficar para o ano que vem”, disse.
A reportagem deu um giro pelo município para checar os preços dos pescados no comércio. Na rede de supermercados Porecatu, por exemplo, o preço do quilo do bacalhau ia de R$ 58,90 a R$ 159, dependendo da “marca”. Já o filé de tilápia, cujo quilo saia por R$ 49,90, aparecia como uma opção para aqueles em busca de uma alternativa mais em conta, como era o caso da dona Elizabete.
Inclusive, na Peixaria Votuporanga, onde o quilo do bacalhau ia de R$ 86,50 a R$ 144,90, o filé de tilápia (também a R$ 49,90 o quilo) estava entre os pescados mais procurados durante esta semana. Junto a ele, estava o filé de porquinho, um peixe típico da região e favorito de muitas pessoas, cujo quilo custava R$ 36,90.
Inflação
Nos últimos 12 meses, a inflação dos alimentos e bebidas foi de quase 11,5%, e os peixes seguiram essa tendência. A merluza, por exemplo, subiu 8%; a sardinha, 10%; e o cação, 13%.
O principal ingrediente da tradicional bacalhoada no Domingo de Páscoa subiu, em média, 10%. E dessa vez aquele truque de colocar mais batata para o bacalhau render mais não vai adiantar muito, porque o preço da batata também subiu: quase 30%.
Para enfrentar alta nos preços, o economista André Braz, do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas), lembra também que é um bom momento para retomar o almoço em família.
“A solução, que a gente não podia adotar na Páscoa passada, é cada família se encarregar de um prato diferente, e aí todos fazem uma bela confraternização, um bom almoço de Páscoa, sem a necessidade de cada família compor o seu almoço completo”, disse.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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