A obra resolve permanentemente os problemas com o vazamento de esgoto no local, segundo a autarquia
Cerca de R$ 500 mil foram investidos no processo de execução, como a aquisição de materiais, incluindo os 217 metros de tubos, equipamentos e mão de obra (Foto: Divulgação)
Pouco mais de um mês após o início da substituição da tubulação no trecho do emissário na Vicinal Ângelo Comar, que liga Votuporanga à Parisi, a Saev Ambiental conclui a obra que resolve permanentemente os problemas com o vazamento de esgoto no local. Cerca de R$ 500 mil foram investidos no processo de execução, como a aquisição de materiais, incluindo os 217 metros de tubos, equipamentos e mão de obra.
A substituição foi feita por empresa terceirizada contratada em caráter emergencial, portanto, a autarquia realizou uma dispensa de licitação para a contratação da empreiteira responsável. A modalidade garantiu a celeridade da obra, reduzindo os impactos negativos causados pelo vazamento de efluente.
O engenheiro civil da Saev Ambiental Marcelo Cambrais, especialista em saneamento, explicou que os antigos tubos instalados eram de concreto armado, de 600mm, e foram substituídos pelos de PEAD (800mm), um material altamente resistente e com longa vida útil. “Devido às suas características, os novos tubos têm capacidade de suportar uma grande vazão de efluentes sem comprometer a estrutura, além de possibilitar a contenção do processo de deterioração causado pela passagem do efluente”, disse.
Antes da execução da obra, a Saev Ambiental optou por outros métodos como alternativa para a desobstrução desse trecho do emissário. Em diversas ocorrências, principalmente em período de chuva, o hidrojateamento foi realizado, e no entanto, com o passar tempo, o mecanismo deixou de ter o resultado esperado.
Em cerca de 30 dias de duração, a obra passou pelas etapas das construções da caixa para desvio de efluentes, das caixas de interligação, execução do trecho de tubulação em substituição, obras dos poços de visita, desvio do fluxo para a rede projetada, e por fim, a reconstrução e o recape asfáltico.
“Apesar do transtorno necessário e temporário gerado com os desvios no trânsito naquele trecho da vicinal, estamos certos que garantimos de maneira mais efetiva que não ocorram mais vazamentos ocasionados pela antiga tubulação”, destaca o superintendente da autarquia, Antônio Alberto Casali.