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Cidade
Votuporanga confirma 24 casos de Leishmaniose
Apenas uma pessoa foi contaminada pela doença até agora, mas 13 cachorros já tiveram que ser sacrificados após a confirmação dos testes
A responsável pela Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Samara Fernandes, falou sobre os casos de leishmaniose na cidade (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Da redação
A Secretaria Municipal da Saúde de Votuporanga, por meio da Vigilância Ambiental, já confirmou 24 casos de leishmaniose visceral canina em 2022. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo A Cidade junto à Pasta, que revelou ainda a notificação de um caso positivo também em humanos.
De acordo com os registros, nos quatro primeiros meses deste ano, 221 amostras de animais foram coletadas nos quatro cantos da cidade, sendo que 184 delas já foram descartadas e 13 ainda seguem à espera do resultado dos exames. O número é considerado baixo levando em consideração os anos anteriores. Em 2021, por exemplo 296 cachorros testaram positivo para a doença.
“É um número baixo, felizmente. Desde 2015 nós temos conseguido manter a doença controlada, com baixos índices de casos mesmo, tanto em humanos quanto em animais e isso é o reflexo de um trabalho que começou a ser feito lá atrás, com o encoleiramento que foi feito dos animais vacinados”, disse a responsável pela Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Samara Fernandes.
Apesar do número ser considerado baixo, a doença acaba provocando forte impacto social. Isso porque o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia de animais contaminados. Dos 24 infectados até o momento, 13 já foram sacrificados.
“O Ministério da Saúde ainda recomenda como a medida mais eficaz para o controle da Leishmaniose a eliminação do vetor, que é o Mosquito Palha, por meio da limpeza dos quintais, e também por meio da eutanásia do animal, mas hoje já existe um tratamento reconhecido pelo Ministério da Agricultura, onde o tutor do animal assina um termo de responsabilidade e ele pode permanecer com o animal, porém é um tratamento que é somente para sintomas, o animal não atinge a cura epidemiológica, apenas dos sinais clínicos e é por isso que a recomendação ainda é a eutanásia”, explicou a profissional.
Prevenção
Justamente por conta desse impacto social e principalmente de saúde que a doença provoca, é que se pede a colaboração da população em relação às medidas preventivas. A principal delas é deixar os quintais limpos e livres de matéria orgânica, que são resíduos vegetais e animais como folhas de árvores, frutos caídos, fezes de animais e restos de madeira, pois esses materiais em decomposição favorecem a proliferação do mosquito palha.
“A melhor medida de prevenção ainda é a limpeza dos quintais, principalmente de produtos orgânicos em decomposição, que é onde se prolifera o Mosquito Palha. Então quintais limpos, árvores podadas para permitir que o sol penetre o quintal, para que não haja ambientes úmidos e com a decomposição de matéria orgânica, como folhas e restos de madeira. O uso da coleira (repelente) é muito importante, então quem puder fazer o uso em seus animais também é a melhor forma de prevenção para o animal”, concluiu Samara.
Sintomas
Nos humanos, os principais sintomas são febre irregular de longa duração por mais de sete dias, falta de apetite, emagrecimento e fraqueza, além de inchaço da barriga, por causa do aumento do fígado e do baço. Nos cães, os sinais se manifestam causando queda de pelos, emagrecimento, apatia, crescimento exacerbado das unhas e também feridas na ponta das orelhas e focinho.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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