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Cidade
Vereadores de Votuporanga faltam a extraordinária e governo precisa de manobra para aprovar projeto
Com cinco vereadores a menos, lideranças de governo tiveram que chamar um às pressas para conseguir os votos necessários
As lideranças de governo na Câmara precisaram se movimentar nos bastidores para evitar que o projeto fosse rejeitado (Foto: A Cidade)
Da redação
O que era para ser uma sessão extraordinária simples, rápida e sem polêmicas, no fim necessitou de certa habilidade política das lideranças de governo na Câmara Municipal e de uma espécie de manobra regimental para que o projeto, com recursos para a saúde e educação, fosse aprovado na noite de quinta-feira (7).
Para entender, a propositura em si não trazia polêmicas e antes da extraordinária foi realizada uma audiência pública com a presença dos secretários municipais de Educação, Marcelo Batista, e de Saúde, Ivonete Félix.
A iniciativa pedia a abertura de um crédito suplementar de R$ 10,2 milhões que previa, dentre outras coisas, reforma e ampliação de quatro escolas, além de um incremento de mais de R$ 3,2 milhões no setor de saúde. Acontece que, como os vereadores estão de recesso, a presença não é obrigatória e seis parlamentares não compareceram, dentre eles Mehde Meidão (União Brasil), Chandelly Protetor (Podemos), Professor Djalma (Podemos), Jezebel Silva (Podemos), Thiago Gualberto (PSD) e Missionária Edinalva (União Brasil).
Mesmo assim, como havia quórum, o presidente da Câmara, Sérginho da Farmácia (PSDB), abriu a sessão e colocou a proposta em discussão.
O primeiro a discursar foi Cabo Renato Abdala (Patriota) e logo ele declarou seu voto contrário, alegando que a tabela anexa ao projeto não estava atualizada e que a Administração Municipal estava “tentando enfiar a aprovação goela abaixo”. Essa declaração de voto mudou todo o prognóstico da sessão.
Para que o projeto fosse aprovado, era necessária maioria absoluta na Casa de Leis e como o presidente só vota em caso de desempate, o voto contrário de Abdala impediria a aprovação, já que restariam apenas mais sete possíveis votos favoráveis. Para evitar a rejeição, então, o vice-líder de governo, Jurandir Benedito da Silva, o Jura (PSB), pediu a suspensão da sessão e iniciou-se uma correria nos bastidores.
Como não há previsão regimental para um pedido de vista em sessão extraordinária, foi necessário ligar para os vereadores que faltaram para que algum deles literalmente corresse para o plenário. Edinalva atendeu ao chamado e correu para a Câmara, inclusive ainda com roupas de trabalho.
Com sua chegada o projeto foi aprovado, mas acabou gerando desagravo entre os vereadores. “É preciso ter responsabilidade, independente de ideologia política. Vereador que vota contra esse projeto está votando contra a saúde e a educação e isso tem que ficar evidente”, disse Jura.
Além dos recursos para a saúde e educação, dentro dos R$ 10 milhões, há uma reserva de R$ 1,1 milhão para a eliminação dos pontos escuros de Votuporanga, assim como outros R$ 700 mil para o Departamento de Qualidade Urbana e Rural, para a aquisição de massa asfáltica, manutenção da frota e outros materiais destinados à manutenção da Secretaria de Obras.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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