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Cidade
Com mudança climática, pneumologista de Votuporanga indica cuidados contra doenças respiratórias
O médico especialista Wagner Moneda, em entrevista exclusiva ao A Cidade, falou sobre os riscos e deu um panorama geral sobre os riscos
Com a mudança climática e a volta das baixas temperaturas em Votuporanga, o médico pneumologista e docente do curso de medicina da Unifev, Wagner Moneda, concedeu entrevista exclusiva ao A Cidade para falar sobre as prevenções, diferenças e o cuidado quanto as doenças respiratórias, que ficam em evidência nesta época do ano.
No inverno é de costume que a população fique mais propensa aos surtos, quanto a problemas respiratórios. De acordo com o médico, o que pode explicar isso é o clima frio e seco, além da maior permanência dos indivíduos em locais fechados e aglomerados.
“Os vírus respiratórios, especialmente aqueles causadores de resfriados e gripes, são os agentes altamente infectantes. Ou seja, eles invadem as vias aéreas e, a partir daí, provocam infecções como a sinusite e a pneumonia. Logo em seguida, bacterias podem se aproveitar da situação e se sobrepõe à infecção viral. Quando isso ocorre, a tosse aumenta, surge catarro e febre alta”, disse.
Tanto é que as recomendações antes de contrair uma infecção, segundo o dr. Wagner, são manter a vacinação em dia, especialmente a vacina da gripe que tem reforço anual. Evitar aglomerações onde há outras pessoas com sintomas nítidos de resfriado (espirros, coriza) ou gripe (tosse). Além de boa alimentação.
“Também hidratação adequada bebendo água filtrada 2 L por dia, pelo menos, salvo condição médica que impossibilite isso, como doença do coração ou problema no funcionamento dos rins. Lavagem das mãos ou higienização com álcool ao entrar e sair de qualquer ambiente, especialmente bares, restaurantes, supermercados, cinemas e outros locais de bastante frequentação ou ocupação”, completou o médico. Já para os casos de pacientes que já estão infectados, a primeira recomendação é a de procurar um médico, especialmente se houver complicação por bacterias, algo mais complicado e perigoso.
“Nesse caso, antibióticos podem ser necessários. Importante, então, ficar atento, em caso de gripe ou resfriado, se os sintomas durarem mais de 1 semana; se a tosse ficar produtiva, com catarro amarelado; se, além da tosse, surgir falta de ar ou dor para respirar; se a febre aparecer e aumentar além de 38,5 graus, ou os picos febris ocorrerem por mais de 3 dias consecutivos. Em qualquer uma destas situações, há a possibilidade de a infecção viral ter facilitado a agressão do trato respiratório por bactérias causadoras de sinusite ou pneumonia”, relatou o dr. Wagner.
Crise alérgica ou infecção respiratória aguda? De acordo com o especialista, para diferenciar uma crise alérgica de uma infecção respiratória aguda, a pessoa pode prestar atenção na época em que os sintomas apareceram. Isso porque, as alergias ocorrem mais durante a primavera e as infecções durante o inverno.
“Outro detalhe importante, diferentemente das condições alérgicas, as infecções respiratórias provocam mal-estar geral, dores no corpo e febre que pode ser alta, irritabilidade, nas crianças, além de perda de apetite e sonolência, no caso dos idosos. As doenças das vias aéreas provocam tosse e frequentemente, secreção nasal ou catarro que, em caso de infecção, costuma ser amarelado e viscoso”, completou.
Uma doença de caráter infeccioso acomete pessoas que são saudáveis. De acordo com o médico, nesta época do ano, com clima frio e seco, é comum surtos frequentes de infecções virais, as doenças que mais acometem são a sinusite e pneumonia.
A alergia respiratória, por outro lado, segundo Wagner, é uma crônica que acontece ao longo da vida de indivíduos predispostos. “É hereditária e manifesta na infância e adolescência. A mais conhecida é a rinite alérgica. Mas, há, também, a asma, condição alérgica bastante comum”, finalizou ele
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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