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Cidade
Especial 8 de Agosto | Votuporanga pelos olhos de uma pioneira
Cidade cresceu e se desenvolveu com o apoio de homens e mulheres que aqui chegaram em seus primórdios, dentre elas a conhecida Maria José Bordadeira
Maria José Nunes do Amaral criou uma grande família em Votuporanga e se tornou muito conhecida por seus bordados (Foto: A Cidade)
Da redação
Geralmente os livros que retratam a história de uma cidade partem dos relatos de seus fundadores, do grupo de pessoas que assume a liderança, os empresários, políticos. Mas, essa é apenas uma parte da história. A outra, talvez ainda mais rica de um histórico de amor pelo município, vem de pessoas simples, homens e mulheres que chegaram nos primórdios de Votuporanga e direta ou indiretamente ajudaram em seu crescimento e desenvolvimento.
Maria José Nunes do Amaral é um exemplo claro desta realidade. Junto de seus pais, Albertina Teixeira Nunes e José Francisco Nunes, ela desembargou na cidade, com apenas 8 anos de idade. Votuporanga ainda estava em formação, havia sido fundada há dois anos e, segundo ela, ainda não tinha nenhuma rua asfaltada, assim como o comércio era restrito a algumas pequenas vendas.
Aqui ela teve cinco filhos em quatro anos e meio: Paulo Amaral foi o primeiro, seguido por Samuel, a Eunice, o Jonas e o último Vasni. Um pouco depois veio a chamada rapa do tacho que é Edson, do Turcos Lanches. De sua grande prole vieram também 17 netos e mais 16 bisnetos
“Aqui me casei, tive meus filhos, netos, bisnetos. Não troco essa cidade por nada nessa vida. Amo Votuporanga e para mim ela sempre foi a cidade perfeita”, declarou.
Maria fez apenas o primeiro ano do ensino fundamental, mas é dona de uma sabedoria incrível, dada por Deus, segundo ela. A fé, aliás, é uma de suas principais características. Sua família, inclusive, foi uma das primeiras famílias evangélicas a se estabeleceram no município.
Aos 12 anos ela começou a trabalhar como doméstica, função que ocupou até os 16 anos, quando se casou com o saudoso comerciante Jaime Ferraz do Amaral. Mas foi como Maria bordadeira que ela se tornou conhecida. Seu trabalho era reconhecido em toda a cidade, por conta da delicadeza e qualidade de seus pontos, o que a levou a bordar para muitas famílias, dentre elas a de dr. Miguel Gerosa, o primeiro provedor da Santa Casa de Votuporanga.
Foi a partir dessa relação profissional que Maria também se tornou uma voluntária e ajudou no crescimento do hospital votuporanguense. “Fiquei muito amiga da dona Julieta (esposa de Gerosa) e então tudo que precisava na Santa Casa ela vinha falar comigo, seja para costurar um lençol, fazer as roupinhas para os bebês que nasciam lá, ajudar em outras tarefas, então a gente trabalhava lá uma vez por semana. Como eu dirigia o círculo de oração, juntávamos as irmãs e íamos ajudar”, relembrou.
As ações solidárias se multiplicaram ao longo dos anos, assim como outras atividades em prol da cidade. Já viúva e com alguns problemas de saúde, Maria quase não sai mais de sua casa na rua Alagoas, mas se recorda da quantidade de mulheres que ajudaram a escrever a história de Votuporanga e estimula as de agora a fazerem o mesmo.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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