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Cidade
Linhas de pipa com cerol deixam duas pessoas feridas no Pacaembu e vereadores cobram fiscalização em Votuporanga
Tema voltou a ser debatido após os acidentes e também em razão do período de férias escolares, quando a prática é ainda mais comum
Duas pessoas ficaram feridas em Votuporanga após acidentes com linhas cortantes o que gerou as cobranças por fiscalização (Foto: Redes sociais)
Da redação
Duas pessoas ficaram feridas após se envolverem em acidentes com linhas de pipa com cerol (ou linhas chilenas) em Votuporanga. Os casos aconteceram no início do mês, mas vieram à tona nesta semana, após vereadores cobrarem providências e fiscalização urgente, principalmente na região do bairro Pacaembu (zona Oeste), onde denúncias do tipo se tornaram frequentes em razão das férias escolares.
Quem puxou o assunto na Câmara Municipal foi o vereador Chandelly Protetor (Podemos). Ele exibiu fotos das vítimas dos acidentes no telão e disse que por pouco algo pior não aconteceu.
“O rapaz estava passeando de moto e de repente uma linha com cerol pegou o rosto dele. Ele então colocou a mão para evitar o pior e cortou a mão também. Depois que publiquei a situação nas redes sociais uma mãe me procurou também dizendo que a filha cortou a perna por conta de linha com cerol. Os pais precisam ficar atentos com seus filhos, pois isso é proibido por lei, pode até dar prisão, e o pior, marmanjos, adultos soltando pipa com cerol. Quantas pessoas no Brasil perderam a suas vidas por conta de linha chilena? Pega no pescoço, corta a artéria e o cidadão acaba perdendo a vida por conta da irresponsabilidade de alguns”, disse o vereador.
Chandelly defendeu ainda que os pais sejam responsabilizados caso seus filhos sejam flagrados com linhas cortantes e frisou que já existem leis que punem de forma severa essa prática que, para ele, é criminosa.
“Os pais têm que ser responsabilizados quando seus filhos menores de idade saem às ruas para soltar pipa onde a linha tem o cortante, inclusive nós temos aqui a Lei 17201, de 2019, do deputado Coronel Telhada que fala de multa para quem solta e multa pesada para quem vende e eu gostaria de solicitar desta Câmara Municipal para que a gente encaminhe um ofício para as autoridades competentes para fiscalizar. Não é possível ainda existir pessoas que, sabendo do perigo, ainda resolvem colocar a vida das pessoas em risco. A multa pode chegar a R$ 1,5 mil”, completou o edil.
Enquanto Chandelly apresentava o problema, o vereador Osmair Ferrari (PSDB) o aparteou e disse que já procurou o secretário de Trânsito, Transporte e Segurança, sargento Marcos Moreno para apresentar o problema e cobrar soluções.
“Inclusive na semana passada um morador daquela região (Pacaembu) questionou também essas pessoas soltando pipa com cerol. Eu procurei o secretário de Trânsito, Transporte e Segurança e ele disse que iria procurar a Polícia Militar, mas muito além da ação policial, é preciso que os pais olhem o que seus filhos estão fazendo”, concluiu.
Proibido O uso do cerol em linhas de pipas, a conhecida mistura entre cola e vidro, é proibida no Estado desde 2016. De autoria do deputado Coronel Telhada (PP), a proposta proíbe o cerol como também qualquer outro material cortante que possa ser aplicado nas linhas. A proibição abrange o uso, a posse, a fabricação e a comercialização da mistura cortante, também conhecido como linha chilena.
Caso a lei seja descumprida, a pessoa responsabilizada deverá pagar uma multa equivalente a 50 Ufesps, que na cotação atual é aproximadamente R$1.598,50. No caso em que um estabelecimento descumprir a lei, a multa pode chegar a R$132 mil.
O objetivo do projeto consiste em garantir mais segurança para a população e evitar ocorrências como quando são atingidos pedestres e motociclistas.
A população deve denunciar o uso ilegal do cerol e linha chilena por meio do telefone 190, serviço de emergência da Polícia Militar. A pessoa pode, inclusive, acenar para uma viatura e mostrar o local.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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