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Cidade
Manifestação na porta do Tiro de Guerra de Votuporanga completa um mês
Em Votuporanga o protesto começou com o bloqueio da rodovia Euclides da Cunha, logo após a apuração das urnas
Em Votuporanga o protesto começou com o bloqueio da rodovia Euclides da Cunha, logo após a apuração das urnas (Foto: Divulgação)
Da redação
“Um mês de luta e resistência pelo futuro do país”. É assim que o grupo que está acampado na porta do Tiro de Guerra de Votuporanga desde o dia 2 de novembro avalia a manifestação que acontece no município e na frente dos quarteis espalhados por todo o país desde o fim do segundo turno das eleições.
Em Votuporanga o protesto começou com o bloqueio da rodovia Euclides da Cunha, logo após a apuração das urnas. Depois disso, ganhou as ruas da cidade com carreatas e passeatas até se estabelecer na porta da unidade militar do município, onde dezenas de votuporanguenses se revezam no local durante o período da manhã e tarde e se concentram em maior número no início da noite, quando acaba o expediente no comércio e indústrias.
Dentre estes manifestantes está o senhor Jair Furlani, de 68 anos, que é metalúrgico aposentado. Desde o primeiro dia, todos os dias ele acorda as 5h30, faz um café em casa e depois vai para o acampamento pontualmente às 6h, onde permanece até o anoitecer.
“Não estou aqui por mim, pois já estou aposentado e daqui uns dez ou 12 anos talvez já tenho partido, mas vim lutar pelos meus netos e pelo meu país. Não temos dúvidas de que houve algo de muito errado nessas eleições e nada me tira daqui até isso ser resolvido. Tenho esperança de mudanças em breve, porque eu pertenci às Forças Armadas e sabemos que eles também estão indignados com o que está acontecendo no Brasil”, disse.
Ao ser questionado sobre o fato das manifestações serem classificadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como antidemocráticas e os manifestantes serem chamados de golpistas, Jair é enfático ao dizer que todos que estão no acampamento são pessoas de bem. “O golpe foi nas urnas. Esse golpe que eles falam já foi dado e nós, na verdade, estamos aqui para tentar corrigir isso. Estamos aqui para defender uma causa justa para o Brasil”, completou.
Quem também participa da manifestação desde o início é o banqueiro aposentado Ozéias Teixeira Nunes, de 76 anos. Nascido e criado em Votuporanga, ele também acredita que houve fraude nas eleições e que diante dessas circunstâncias a luta é para que a Constituição Federal seja cumprida.
“Não podemos ser egoístas. Não é porque está tudo bem para mim, que estou aposentado e tenho a minha renda garantida, que não vou pensar nos outros. Nossa luta é para que seja cumprida a Constituição para que a gente possa ter um país melhor. É com esse pensamento que estamos aqui unidos, todos se ajudando, onde um dia um faz comida, ajuda na limpeza, o outro traz alguma coisa aqui para ajudar e assim vamos resistindo firmes nessa luta pelo Brasil”, afirmou.
José Antônio Dutra e sua esposa Silvia Ozório Dutra, ambos de 67 anos, também acompanham o protesto desde o primeiro dia. “Estou aqui desde o primeiro dia para poder ajudar o nosso país. Sei que sou apenas um grão de areia perto de todo esse sistema, mas juntos nós podemos fazer alguma coisa e é por isso que eu peço para que todas as pessoas que amam o nosso Brasil venham para a frente do quartel, lutem junto com a gente”, disse José.
Silvia, por sua vez, diz que a luta é pelas crianças, que são o futuro do país. Dona de muita fé, ele é uma das responsáveis por “puxar” o terço que é rezado todos os dias no acampamento. “Tenho fé que vamos vencer essa luta e que Deus vai ouvir o nosso clamor. Nós queremos uma pátria justa, o bem da nossa nação”, concluiu.
Já o consultor de negócios, João Carlos da Silva Lima, de 41 anos, acompanha a manifestação desde a primeira mobilização, na rodovia Euclides da Cunha. Ele, inclusive, dorme no acampamento praticamente todas as noites, onde se mantem firme em nome de sua filha de 14 anos, que é por quem ele diz lutar.
“Não estou aqui por um político. Não estamos aqui defendendo o Bolsonaro e a população tinha que entender isso. Estamos lutando contra um partido que quer implantar um sistema socialista no país. É muito cansativo, mas vale a pena. Sei que é uma minoria que participa, mas o resultado será amplo nacionalmente, onde todos serão beneficiados. Futuramente eu poderei falar, de peito aberto, que eu fiz a minha parte. Se não teve fraude nas urnas, é simples, é só entregar o código fonte. Se eles não querem entregar o código fonte é porque alguma coisa errada tem”, concluiu.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/cidade/2022/12/manifestacao-na-porta-do-tiro-de-guerra-de-votuporanga-completa-um-mes-n74510
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