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Cidade
Bar dos Motoristas guarda histórias e “causos” de Votuporanga
Instalado desde os primeiros anos da nossa cidade o conhecido e, podemos até dizer, lendário “Bar dos Motoristas
Nenê e sua esposa Maria Trento possuem muitas histórias para contar atrás do balcão do tradicional estabelecimento comercial (Foto: A Cidade)
Da redação
A esquina das ruas Oiapoc e Pernambuco há décadas é ponto sagrado de encontro de muitos trabalhadores da cidade e até da região que buscam em suas rotinas um momento de lazer, boa conversa e, claro, aquela cervejinha no capricho. Por lá está instalado desde os primeiros anos da nossa cidade o conhecido e, podemos até dizer, lendário “Bar dos Motoristas”.
Um dos mais antigos do segmento na cidade, preserva características típicas de um bom bar, com balcão espaçoso, bebidas variadas expostas, espaço para jogos e um balconista, no caso o proprietário Leonildo Topasso, o conhecido “Nenê”, sempre disposto a prestar um bom atendimento e a ouvir as histórias, causos, risos e lamentos dos seus clientes fiéis.
Nenê conta que o bar tem cerca de 80 anos e leva esse nome por ser ponto de encontro de trabalhadores, especialmente motoristas que antigamente faziam parada no lugar antes de pegar caminho apara cidades vizinhas, em um tempo ainda sem a malha asfáltica da rodovia Euclides da Cunha. “já existia esse bar pois antigamente muitos não se usavam a rodovia como caminho. Você vinha de “subida da morte” de Valentim Gentil, para onde é a rua Padre Paranhos. Passava pelo bar e seguia estrada onde hoje é a rua Copacabana. Com isso, o bar virou ponto de parada. O caminhoneiro parava para almoçar, jantar e ficava. Eles que acabaram colocando o nome porque realmente parava muita gente aqui”, conta o proprietário. A história da família de Leonildo com a do bar se cruzou, segundo Leonildo, em 1972. Ainda jovem, morava num sítio com a família até que o pai, o senhor Dionísio Topasso, comprou o local. Ele conta que no dia 11 de maio de 1973 deixou o trabalho que tinha na época, na antiga Casa Brasil, que servia secos e molhados, para ajudar o pai no negócio familiar que persiste até hoje. Em 2008, com o falecimento do pai, Nenê, sempre amparado pela esposa e companheira Maria Trento, ele tomou a responsabilidade e se dedica com afinco ao negócio. Ao longo dos anos, o bar foi melhorando em sua estrutura, bem como o progresso chegou nas redondezas. O Bar dos Motoristas já foi palco de campeonatos de bocha e a tv no canto alto do balcão faz de lá um ponto de encontro em dias de jogos de futebol, especialmente da Votuporanguense. Recentemente, passou a abrigar também o churrasco de espetos servido na lateral, com o comerciante Rodrigo Ortiz, que tem feito sucesso e agregado mais e mais clientes.
No balcão, muitas histórias
Leonildo Topasso conta que a rotina de um dono de bar exige paciência e ouvidos bons para todo tipo de conversa. Exige, muitas vezes, o papel de psicólogo, já que muitos levam para o balcão as mágoas e desilusões. “Vem gente de todo o tipo. Tem aquele que vem para realmente pra tomar uma cervejinha, passar uma hora. Aquele que vem simplesmente só fazer a gente se estressar ou te perturbar. E tem aquelas pessoas que precisam mesmo é conversar. A gente aprendeu como lidar com cada um, se acostuma e aprende a levar. Você vê no semblante da pessoa, sabe que tá com problema, e começa a contar a história”, comenta. Segundo Nenê, o dono de bar tem que procurar sempre agir do lado certo e ter dedicação para prosperar no ramo. E com todos os anos recebendo gente no Bar dos Motoristas, Leonildo Topasso guarda os muitos amigos que teve, que foram muito mais que clientes. “Fiz muitos amigos. E o maior erro que eu fiz aqui foi não ter tirado foto de todos eles e deixado aqui na parede do bar, um por um, quem deixou saudade. Ter guardado de recordação e como homenagem a eles”. Por fim, é justo afirmar que a história do Bar dos Motoristas, como ponto de encontro e de alegrias, segue maior a cada dia e não tem prazo para terminar. “Hoje, só tenho que agradecer a Deus. Nunca perdi um dia de serviço por uma doença. Então, vou tocar o bar até mais um pouco pra frente. Vamos ver até quando Deus vai me dando saúde, daí vai indo”, conta Leonildo.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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