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Cidade
Delegado federal votuporanguense vai assumir o comando adjunto da Abin
O cargo é tido como chave no governo depois de polêmicas envolvendo o órgão na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro
O delegado federal votuporanguense, Alessandro Moretti é o novo diretor-adjunto da Abin nomeado pelo presidente Lula (Foto: Luiz Silveira/ Agência CNJ)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou na sexta-feira (04) o delegado federal votuporanguense, Alessandro Moretti, para o comando adjunto da Abin (Agência Nacional de Inteligência). O cargo é tido como chave no governo depois de polêmicas envolvendo o órgão na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Moretti, até o início deste ano, chefiava o setor de inteligência da Polícia Federal, um dos setores mais estratégicos da corporação. Nascido em Votuporanga, ele é filho de Jair Moretti, secretário de Governo e homem de confiança do atual prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB).
Poucas horas após a nomeação do votuporanguense como diretor-adjunto da Abin, no entanto, já há um movimento para derrubá-lo do cargo. A acusação é sempre a mesma, a de que o indicado é bolsonarista pelo fato de ter exercido cargo de chefia durante o governo Bolsonaro.
Além de chefe de inteligência da PF, ele foi secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal entre 2019 e 2021, na gestão de Anderson Torres — ex-ministro de Bolsonaro e atualmente preso.
Moretti seria alvo de uma ala que está insatisfeita com os novos ares na Abin: militares e um grupo reduzido de servidores da própria agência. A nomeação aconteceu após a transferência da agência de inteligência para a Casa Civil, pasta comandada pelo ministro Rui Costa.
A mudança acompanha a nova proposta para a Abin, que é de monitorar e identificar grupos extremistas nas redes sociais para se antecipar supostos ataques à democracia, como os ocorridos em 8 de janeiro. A presença de alguém que teve cargo na gestão Bolsonaro, no entanto, foi recebida com rejeição de uma ala.
Moretti, no entanto, é um dos nomes de confiança do indicado pelo governo para o cargo de diretor-geral na agência, o delegado da PF Luiz Fernando Corrêa. Além disso, tem um histórico na PF que vai além de Bolsonaro.
No início dos anos 2000, o delegado integrou equipes e coordenou investigações contra contrabandistas em São Paulo e a máfia dos caça-níqueis no Rio de Janeiro. Também foi chefe de operações da PF em Minas Gerais e número 2 da Inteligência da PF em gestões petistas.
O delegado também atuou como responsável pela segurança dos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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