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Cidade
Grupo Petrópolis, dono da Itaipava e Crystal, pede recuperação judicial
A empresa, que tem origens na região e detém exclusividade da distribuição de bebidas no Centro de Eventos Helder Galera
O Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal e Petra, dentre várias outras bebidas, entrou com o pedido de recuperação judicial junto à 5ª Vara Empresarial da Justiça Estadual do Rio de Janeiro. A empresa, que tem origens na região (o proprietário é o empresário Walter Faria, de Fernandópolis) e detém exclusividade da distribuição de bebidas no Centro de Eventos Helder Galera em Votuporanga (onde é realizada a Expo Show), possui uma dívida estimada em mais de R$ 4,2 bilhões.
Nesta semana a Justiça concedeu ao grupo uma tutela cautelar de urgência que determinou a liberação dos recursos da companhia pelo Banco Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa. A empresa afirmava que a tutela era urgente para evitar s "iminente estrangulamento do fluxo de caixa".
De acordo com o pedido de recuperação, o grupo enfrenta uma crise de liquidez há 18 meses decorrente da redução de receita. No ano passado, a empresa vendeu 24,1 milhões de hectolitros de bebidas, o que representa uma queda de 23% na comparação com 2020. Essa redução significou um recuo de 17% na receita bruta do período. Ao mesmo tempo, os custos do setor subiram e, ainda segundo a defesa da Petrópolis, não foram repassados ao consumidor.
Também agravou a situação do grupo o aumento da taxa básica de juros, a Selic, que pressionou o nível de endividamento. Essa elevação no juro tem gerado um impacto de R$ 395 milhões por ano no fluxo de caixa da companhia.
"A combinação desses fatores, exógenos e alheios ao controle das requerentes, gerou uma crise de liquidez sem precedentes no Grupo Petrópolis, que comprometeu seu fluxo de caixa a ponto de obrigá-lo a buscar a proteção legal com o ajuizamento deste pedido de recuperação judicial", diz o documento.
Para melhorar a situação financeira da empresa, o grupo disse que, das oito unidades fabris, apenas 40% de sua capacidade instalada total está sendo utilizadas. Atualmente, o Grupo Petrópolis é responsável pela geração de aproximadamente 24 mil empregos.
Posição Em nota, o Grupo Petrópolis disse que a administração “tem empreendido esforços e estudos para otimizar sua estrutura de capital e adequá-la à situação operacional, financeira e econômica que vem se agravando há aproximadamente 18 meses, especialmente devido à redução de seu faturamento e volume de vendas, da pressão inflacionária e aumento dos custos de produção e da dificuldade de repasse de preços médios dos produtos vendidos”.
Disseram ainda que, como parte dos esforços empreendidos, a administração do grupo “entende que o ajuizamento do pedido de recuperação judicial é a medida mais adequada para a preservação de mais de 24 mil empregos diretos e estimados 100 mil empregos indiretos, além da manutenção das atividades operacionais e da função social do Grupo Petrópolis”.
“O ajuizamento da recuperação judicial pelo Grupo Petrópolis atende de forma ordenada aos interesses dos seus colaboradores e parceiros comerciais, porque tem como objetivo a reestruturação dos passivos da empresa, em especial os financeiros, com o redimensionamento de obrigações nos termos de plano de recuperação a ser apresentado pelo Grupo Petrópolis e deliberado pelos seus credores. Além disso, durante a recuperação judicial, a administração do Grupo Petrópolis permanecerá na condução de suas atividades de forma regular, provendo o conhecimento técnico necessário para implementação da reestruturação pretendida.”
“O Grupo Petrópolis está confiante em que o processo de recuperação judicial viabilizará o seu redimensionamento financeiro, contribuindo para preservar a manutenção de suas atividades, dos milhares de empregos gerados e das relações com seus fornecedores e parceiros comerciais.”
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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