Secretaria se mantém em alerta com a doença; ao todo, são 2.812 casos, um óbito e 122.673 imóveis visitados pelas equipes
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Sem chuva, sem dengue. Engana-se quem pensa assim. Apesar do período de estiagem, a transmissão da doença continua de maneira acentuada e a população deve permanecer atenta aos locais de proliferação do Aedes aegypti. Votuporanga não está mais em estado de epidemia, mas ainda requer atenção.
A Secretaria Municipal de Saúde anunciou em fevereiro a epidemia de dengue. O município tinha atingido um coeficiente de incidência da doença maior que 300 casos/ 100 mil habitantes, no período de sazonalidade da dengue (junho de 2013 a fevereiro de 2014), caracterizando uma epidemia da doença no município.
Ao todo são 2.812 casos da doença e um óbito. Na seca, as ações do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez) são intensificadas com visitas de orientações sobre a dengue e seus sintomas e a retirada de criadouros, preparando para a chegada do verão e das chuvas. “As profissionais de educação do setor promovem palestras de orientação nas escolas e visitam diversos setores da comunidade”, ressaltou Adelice Silva – profissional da informação, educação e comunicação (IEC) do Secez.
Adelice pede atenção da população com os ralos, caixas d’água, baldes, tambores, entre outros. “A chuva é somente um agravante para a problemática da dengue no município”, complementou.
Visitas às casas
De janeiro até agora foram visitados 122.673 imóveis, com orientações e recolhimento de criadouros. “A população tem sido receptiva possibilitando a entrada dos agentes nas residências para as visitas de rotina”, disse.
“Os agentes realizam visitas de rotina nas casas com as ações de pulverização em casos positivos, atendimento a notificação nos locais que apresentam água parada em excesso. O setor organiza capacitações e acompanhamento dos agentes nos trabalhos de campo”, frisou.