Bingo, almoços e leilão serão ideias debatidas pela diretoria com a finalidade de pagar pendência da festa de 2013
José Euclides Koguchi
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
O Fisav (Fundo das Instituições Sociais e Associadas de Votuporanga) tem alguns projetos para poder arrecadar dinheiro com o objetivo de quitar a dívida ainda existente da festa de 2013, quando o evento foi realizado às margens da rodovia Euclides da Cunha (SP-320). A diretoria se reunirá em breve para traçar metas e planos, mas já possui algumas ideias.
Dívidas
Na manhã de ontem, o presidente do Fundo, José Euclides Koguchi conversou com o jornal A Cidade, no escritório da festa. Ele disse que o Fisav tinha aproximadamente R$ 105 mil a serem pagos para fornecedores e prestado-res de serviço, ainda do evento de 2013.
Com a venda de cadeiras no show do padre Fábio de Melo, que aconteceu no mês passado no Estádio Municipal Plínio Marin, foram comercializados 1.606 lugares, o que resultou em R$ 86.970. O Fisav ainda ofereceu anúncios no telão antes da apresentação do padre, o que totalizou R$ 8.500. As despesas para o show giraram em torno de R$ 20 mil, resultando em um valor líquido de aproximadamente R$ 75 mil.
Deste dinheiro, o Fundo quitou R$ 65 mil de dívidas. “Tínhamos que deixar algo no caixa porque temos o escritório e as despesas mensais”, disse Koguchi.
Para encerrar a dívida de 2013, é necessário pagar ainda R$ 40 mil.
Ideias
Para ajudar a quitar o restante do valor da dívida (no caso os R$ 40 mil), é provável que a diretoria organize alguns eventos, como almoços e bingos. “É difícil acertar o que é melhor evento para arrecadar. Hoje o Fisav e as entidades têm receio de investir em algo, porque tememos prejuízo”, desabafou.
Outro ponto em questão é que a cidade, a cada final de semana, realiza muitos eventos para diversos públicos. Sendo assim, Koguchi acredita que seria difícil, por enquanto, encontrar uma data, local e, principalmente, o tipo de evento a se realizar. A alternativa, então, é esperar mais um pouco, pensar no que pode ser feito e, em seguida, ir em busca de patrocínio. “Talvez faremos um leilão, almoço ou bingo. Tudo agora são ideias que estamos tendo, mas que primeiro precisa ter um aval da diretoria”, falou.