Com a virada na reta final, o senador mineiro evitou um fiasco histórico para o PSDB e disputa com Dilma Rousseff
Igor Pedrini
A imprevisibilidade foi a marca registrada dos cenários mostrados pelas pesquisas eleitorais deste ano. Seja pela candidata Marina Silva (PSB) que, catapultada pelatrágica morte de Eduardo Campos, chegou a aparecer no topo das pesquisas, tendo empate técnico com Dilma Rousseff (PT) em boa parte do pleito.
Seja por Aécio Neves (PSDB) que chegou a ficar na terceira colocação até os últimos dias de campanha e entra para história das eleições,indo disputar o segundo turno no próximo dia 26.
Com a virada na reta final, o senador mineiro evitou um fiasco histórico para o PSDB. Fundado em 1988, o partido só saiu derrotado da disputa presidencial no primeiro turno em 1989 – na ocasião, o candidato tucano era Mário Covas.
No horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, o tempo dos programas será dividido igualmente entre as candidaturas. Cada uma terá dez minutos por edição.
Com a contagem de votos válidos em território nacional, Dilma Rousseff é a mais votada com 41,59%, e vai disputar o segundo turno com Aécio Neves que contou com 33,55%.Votos brancos e nulos totalizaram 9,64% e abstenção foi de 19,39%
No Estado de São Paulo os resultados se invertem. Aécio Neves é o mais votado, totalizando 44,22% dos votos, enquanto a candidata do PT tem apenas 25,82% e Marina Silva, 25,09%.
Governo do Estado e Senado
Geraldo Alckmin (PSDB) repete o desempenho das eleições de 2010, quando foi eleito governador com 50,63% dos votos. Desta vez, é reeleito também no primeiro turno com 57,31% dos votos válidos.
O segundo colocado, Paulo Skaf (PMDB), fica com 21,53% e Alexandre Padilha (PT) com 18,22% dos votos válidos.
O senador eleito foi José Serra (PSDB), com 58,49% dos votos. Eduardo Suplicy (PT) fica na segunda colocação, com 32,53% dos votos e Kassab (PSD), em terceiro, com 5,94% dos votos.