“Não existe doença, existem doentes, cada um com sua individualidade, que deve ser considerada”.
Isabela Jardinetti
Hoje é comemorado o Dia do Médico. Para falar um pouco sobre esta profissão, o jornal A Cidade entrevistou o médico cardiologista, Joaquim Figueira da Costa, de 77 anos, que atua na área há 52 anos.
A medicina é uma das áreas do conhecimento humano que está ligada a manutenção e restauração da saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde é o bem estar físico, psíquico e social do ser humano, além do espiritual.
De acordo com Joaquim, a medicina teve uma evolução muito lenta nos séculos passados.
“Somente em 1865, que Paster descobriu os mi-croorganismos, que são responsáveis pelas infecções. Mesmo assim, só a partir de 1940 que iniciaram as vacinas para combater as doenças contagiosas. E em 1945 que Alexandre Flemin descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico”.
Porém, para o cardiologista, nos último 70 anos, a medicina teve uma evolução extraordinária.
“Os métodos de diagnóstico progrediram bastante com exames de radiografia, tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia. Isso tudo facilitou demais a identificação dos danos à saúde”.
O médico ainda relatou que nos últimos 30 anos, os métodos de investigação interna também evoluíram com a chegada da medicina nuclear.
“Hoje o setor de medicamentos também evolui muito depois da descoberta da penicilina, e depois outros remédios para a diabetes, pressão arterial, entre outras doenças”.
Joaquim continua a atender seus pacientes todos os dias pelas manhãs e duas vezes por semana na parte da tarde. Ele conta que não pretende se aposentar tão cedo.
“Enquanto eu sentir que posso acompanhar as evoluções da medicina e poder me locomover, estarei atendendo. A medicina é minha verdadeira paixão”, contou.
Para finalizar, Joaquim desejou congratulações aos colegas da profissão e quis dar uma orientação que teve com seu professor Luiz Feijó: “Não existe doença, existem doentes, cada um com sua individualidade, que deve ser considerada”.