A Prefeitura informou que a obra está sendo executada por etapas, e que aguarda a liberação de mais um convênio com a Caixa Federal
A cabeleireira Edna Diogo Oliveira aponta o mato alto nas obras
Isabela Jardinetti
As obras da avenida Mário Pozzobon estão paralisadas há alguns meses, e afeta a rotina dos moradores próximos ao local. A Prefeitura informou que a obra está sendo executada por etapas, e que aguarda a liberação de mais um convênio com a Caixa Federal para dar seguimento ao projeto.
A cabeleireira Edna Diogo de Oliveira mora na rua Nassif Miguel há 17 anos. O local fica em frente ao começo da avenida Mário Pozzobon, ela conta que os transtornos das obras, mesmo paradas, são grandes.
“É muita terra aqui, quando o vento bate no chão então, aquilo vira uma nuvem de terra que invade a nossa casa. Se bobear nós comemos terra, bebemos terra e ficamos em uma casa toda suja. Sem contar o carro, que nem lavar pode mais”.
Edna afirma que as obras estão paradas já faz mais de um mês.
“Já faz tempo que não vejo nenhuma máquina ou alguém mexendo aqui na avenida, tem até mato alto que cresceu aqui”.
A cabeleireira ainda comentou que os carros passam em alta velocidade em frente a sua casa. “Tem que terminar logo essa avenida, para fazer a sinalização do local e colocar sinalização de pare também”.
Andamento
A Prefeitura de Votuporanga explicou que até o momento já foi concluído todo o trabalho de drenagem, como instalação de galerias, tubos celulares e ponte, já que dois córregos passam pelo trecho que está recebendo a obra, na altura do Complexo Esportivo, que vai da Horácio dos Santos até o cruzamento com a Avenida Jerônimo Figueira da Costa.
“Faltam ainda concluir os serviços de aterro e guias para dar início à pavimentação deste trecho. Em uma próxima etapa as obras serão estendidas para o bairro Pozzobon, partindo do cruzamento com a avenida Jerônimo Figueira da Costa”, informou.
Investimento
Esta nova etapa da obra acontece por meio de dois convênios junto ao Governo Federal, totalizando investimento de R$ 2.551.257,18, portanto, cerca de 70% do recurso é proveniente do Governo Federal e o restante da Prefeitura.
“A paralisação aconteceu porque a Caixa Econômica Federal ainda não liberou um dos convênios e o outro a liberação ocorreu apenas em parte. Porém, no que se refere a responsabilidade da Prefeitura, que são as contrapartidas, o pagamento está em dia, já que é feito conforme a liberação dos recursos federais por parte da Caixa”. A empresa responsável pela obra, CMB Construtora Moraes Brasil Ltda, informou à Administração que os trabalhos serão retomados assim que houver regularização do convênio, por isso a previsão de término desta etapa depende da retomada.