No Dia da Aviação e do Aviador Brasileiro, conheça um pouco mais de quem integra o Aeroclube de Votuporanga e espera seguir a carreira
Lucas Assis tem aulas de vôo com o instrutor Bruno
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
Hoje é comemorado o Dia da Aviação e do Aviador Brasileiro. A homenagem se deve ao primeiro vôo de Alberto Santos Dumont, que ocorreu em 1906, em Campo de Bagatelle, França, a bordo do 14 Bis.
A paixão que move o homem para percorrer os céus também é vista na cidade. O Aeroclube de Votuporanga é presidido por Antônio Marcos Pinheiro Pinto desde 11 de janeiro de 1993. Foi fundado em 21 de novembro de 1942 e iniciou suas atividades de ensino aeronaútico em 1947. Desde então não cessou mais na formação de pilotos. No local, há oito aviões; outros 11 são particulares.
O candidato interessado em ingressar na carreira de piloto de aeronaves tem inicialmente dois caminhos a seguir: o de piloto civil e piloto militar. Optando pela carreira de piloto militar o mesmo deverá realizar concursos públicos de seleção e terá seu treinamento custeado pela União, para maiores detalhes acessem o site da Força Aérea Brasileira (www.fab.mil.br). Piloto civil, inicialmente o candidato devem procurar um aeroclube ou escola de aviação de sua escolha e matricular-se como aluno no curso de piloto privado.
Bruno Gotlieb Grecchi tem 28 anos e desde os 6 sonhava em ser piloto de avião. A paixão nasceu desde que passou a acompanhar o pai no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. “Na época existia uma área destinada para ver a saída e chegada dos aviões. Eu ficava lá, admirando cada uma. Sempre quis ser piloto”, falou.
Ele foi aluno do Aeroclube de Votuporanga, onde formou-se em 2013 para atuar no segmento particular e também comercial.
Grecchi disse que atualmente o aeroclube tem quatro instrutores, e cinco alunos, sendo que às vezes atinge a média de 10. A carreira de piloto, seja para voos comerciais ou particulares, é bastante concorrida. Os salários podem chegar até R$ 30 mil, dependendo da empresa e cargo a ser assumido (como, por exemplo, comandante de voo, co-piloto, etc).
O investimento para tirar a carteira de piloto varia muito também. Um curso completo dura anos, dependendo de cada aluno. Para piloto privado, são necessárias 40 horas de vôo; para comercial, 110h. O aluno pode chegar a pagar até R$ 90 mil para conseguir a carteira, e deverá aprender a parte teórica, aula prática e as horas exigidas de vôo, conforme explicado por Bruno.
Lucas Eduardo Amarante Assis, 21, está no Aeroclube há dois anos. Desde os 12 contemplava o avião do pai e desejava um dia pilotar. Da terra, via a aeronave percorrer a fazenda da família, para adubar a plantação.
“Quero ser piloto comercial, trabalhar em uma grande empresa”, falou.