uem assumir, ficará na função por apenas duas sessões, a de amanhã e a do dia 15 de dezembro
Meidão abriu mão do cargo na semana passada e assunto gerou muitos comentários
Um dos principais assuntos da sessão legislativa realizada nesta segunda-feira, 8 de dezembro, é a eleição do vice-presidente da Casa de Leis. Mehde Meidão Slaiman Kanso renunciou ao cargo na reunião da semana passada.
Quem assumir, ficará na função por apenas duas sessões, a de amanhã e a do dia 15 de dezembro, quando haverá a eleição da nova Mesa Diretora, que vai comandar os trabalhos no próximo biênio.
Entre os prováveis candidatos estão André Figueiredo e Edilson Pereira Batista. A situação de André ainda é analisada por ele ser suplente.
Meidão deixou o posto de vice-presidente alegando não concordar com a atitude do presidente, Eliezer Casali. “Venho anunciar aos demais vereadores e imprensa que eu renuncio a minha vice-presidência”, estas foram as únicas palavras do parlamentar sobre o assunto, porém em seu requerimento, destacou alguns dos motivos pelos quais tomou a decisão.
“Esta presidência vem utilizando competências exclusivas da Mesa Diretora, em nome desta, mas sem a realização de reuniões de seus membros e lavratura de atas das decisões, de forma a deixar transparente a posição de cada um dos membros presentes, e a decisão colegiada de aprovação ou rejeição ao menos pela maioria de seus membros aos atos que se pretende praticar”, informou.
A situação causou alvoroço no decorrer da semana passada. Eliezer convocou uma entrevista coletiva e também foi até ao programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para se defender.
“Eu já disse aqui outras vezes que houve uma perseguição deste vereador sobre a minha pessoa, e o esporte predileto dele ainda é me perseguir. Ele diz que eu não sou transparente em minhas decisões, que a simples assinatura minha e do 1º secretário não convalidam, ele tem que se informar melhor”, disse.
O vereador também citou que sobre os dois projetos que seriam o “estopim” de sua decisão, são projetos que tiveram que ser alterados por causa de um pedido do Tribunal de Contas. “Ele alega que não foi comunicado sobre os projetos e isso não é verdade, fizemos três reuniões com os vereadores para explicar os motivos dos mesmos, e o Meidão como sempre nunca participa de nenhuma. Agora ele vem nos acusando de autoritarismo”.