Avenida Emílio Arroyo Hernandes é uma das mais movimentadas da cidade e população pede mais faixas de pedestres
Pedestres precisam se arriscar para chegar ao outro lado e circulam entre veículos
Da redação
Atravessar à pé a avenida Emílio Arroyo Hernandes, na Zona Norte de Votuporanga, é uma tarefa complicada pela falta de faixa sinalizadora para a passagem. Moradores e comerciantes diariamente testemunham essa dificuldade.
A avenida é de grande extensão e movimento, durante todo o dia o fluxo de carros, motos e caminhões é grande e ainda existe um trecho de maior risco, que é na travessa da rua Sebastião Cecchini.
Nessa localização existe um ponto lotérico, que atende muitos idosos. “Esses são os mais afetados pela situação, os que correm mais riscos, além, é claro, dos adolescentes que, às vezes, também atravessam a avenida distraídos pelo uso do celular. Porém, isso não justifica a falta de iniciativa da Prefeitura em colocar uma sinalização para pedestres nesse trecho. Sem contar que essa travessia é justamente perto de um radar, o que comprova que a via é de grande movimentação, pois o município justificou que os radares estariam em vias de grande fluxo, o que é o nosso caso”, contou Jaime Garcia Fernandes, proprietário de uma garagem de veículos há cinco anos no bairro.
Lidiane Aparecida do Nascimento é trabalhadora de um restaurante nas proximidades da avenida e relata que já viu muitas pessoas que ficam paradas minutos à espera de conseguir atravessar. Além disso, a falta de sinalização também é falha para os motoristas. “Não existe faixa de pedestre, nem semáforo, isso dificulta para o condutor também, principalmente para nós motociclistas, que não temos muitas prioridades no trânsito, somos sempre empurrados de lado, como os pedestres”, falou.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Segurança, informou que providências serão tomadas no local. Há um projeto para semáforos e faixas de pedestres. “Serão incluídos três semáforos ao longo da avenida juntamente com as faixas de pedestres”, relatou Alberto Casali, secretário de Trânsito.