Valor inclui sete serviços parados e ainda três construções já concluídas e que esperam a liberação do pagamento pelo governo
Leidiane Sabino
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O jornal A Cidade tem mostrado quase que semanalmente a situação das obras de Votuporanga. Grande parte delas está parada e a justificativa é sempre a mesma, atraso na liberação de recursos federais. São mais de R$ 2 milhões em obras já executadas e cujos repasses não foram feitos pelo Governo Federal, dos Ministérios do Turismo, Cidades e Esporte. Algumas das obras, inclusive, já foram concluídas, porém as empresas não receberam da Caixa Econômica Federal. Nestes casos, o município já fez o pagamento da contrapartida.
De acordo com a Prefeitura, estão entre as obras em andamento, construção do Parque Aquático Esportivo e do novo Estádio de Futebol, a avenida Mário Pozzobon e os equipamentos e mobiliários para o Centro de Informações Turísticas, o que vem atrasando a inauguração do prédio.
Segundo o prefeito Junior Marão, o atraso no repasse tem feito com que as empresas contratadas paralisem as obras e atrasem a entrega. “É uma situação que nos deixa preocupados, pois gostaríamos que os prazos fossem cumpridos. Porém, como a maior parte dos recursos é do Governo Federal, dependemos desses repasses para que as obras tenham continuidade”, afirmou.
As construções já concluídas são: praça dos Ipês; prolongamento da av. Emílio Arroyo Hernandes; e recapeamento asfáltico em diversas vias. As paralisadas são pavimentação asfáltica de vias públicas; construção do Parque Aquático Esportivo; do túnel acesso (estádio); da praça no bairro das Paineiras; da praça Jardim Morini; pavimentação asfáltica e drenagem da avenida da Cesp (Mário Pozzobon); e instalação e aquisição de equipamentos e mobiliários para o CIT (Centro de Informações Turísticas).
A tabela acima mostra a situação de cada obra. Observe que os R$ 2 milhões citados se referem apenas a serviços já executados pelas empresas e que não foram pagos pelo Governo Federal. O valor total das obras é muito maior que os R$2 milhões. A Prefeitura explicou que as empresas estão optando por paralisar, pois não tem perspectiva de recebimento. O pagamento das contrapartidas, por parte da Prefeitura, está atrelado ao pagamento por parte do Governo Federal (que é o maior volume em recursos). Porém, nos serviços já concluídos, a Prefeitura antecipou o pagamento às construtoras.