Osvaldo contou ainda que todos os contratos que observou, viu q ue a duração é de 300 meses, com o valor do imóvel de R$76.600
Leidiane
Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
O vereador
Osvaldo Carvalho (PROS) esteve ontem no programa Jornal da Cidade, da Rádio
Cidade, para explicar que fez alguns requerimentos discutindo os critérios
adotados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, e o
habitacional do Governo do Estado de São Paulo para definir os valores e
quantidade de parcelas cobradas dos beneficiados. Neste semana, o A Cidade
noticiou que há moradores que vão pagar até R$650 de parcela nos Conjuntos
Habitacionais Vila Ipiranga I e Vila Ipiranga II.
“Acompanhei a
entrega das casas no Jardim Ipiranga, feito pelo Governo do Estado. Questiono
que, se analisaram todos os casos, as pessoas devem ter direitos iguais neste
país. Temos dois casos aqui que nos chama atenção. Enquanto no Minha Casa,
Minha Vida, destinado a famílias com teto salarial de R$1.600, as prestações
serão de R$30 a R$90, no Residencial Boa Vista. No Ipiranga, estão variando de
R$100 a até quase R$700. Estou registrando esse requerimento na Câmara
Municipal, buscando informações junto ao Minha Casa, Minha Vida e ao CDHU para
que possam nos esclarecer este caso”.
Osvaldo contou
ainda que todos os contratos que observou, viu q ue a duração é de 300 meses, com o valor do imóvel de R$76.600.
“Será que a taxa de juros é diferente para cada mutuário para que possa ter uma
habitação em um valor acessível? No Boa Vista são 10 anos para o pagamento e no
desfavelamento, 25 anos”, disse.
Para o vereador,
as pessoas que têm o sonho da casa própria são dignas dos mesmos direitos.
“Conversamos com alguns juristas e vamos começar a levantar isso. Não estou
questionando o trabalho da CDHU, do governo do Estado, que faz o seu papel na
questão habitacional, mas a questão de valores é muito diferente em comparação
ao Minha Casa, Minha Vida. As pessoas que lá moram merecem ter explicação. O
que nos chama a atenção é que na data da entrega os contemplados nos mostraram
as parcelas e chegamos a um de até quase R$700. Sendo que a Prefeitura doou a
área para a CDHU construir essas casas”.
Um outro
questionamento do vereador é que a CDHU alega que as famílias que pagam uma
parcela mais alta vão amortizar o financiamento com antecedência, mas esta
questão não está no contrato.
Eleição da mesa
diretora
Osvaldo comentou
ainda as duas eleições que devem acontecer em breve na Câmara Municipal. Na
próxima segunda-feira será escolhido um novo vice-presidente da Casa de Leis,
já que Mehde Meidão renunciou ao cargo. Osvaldo disse que não é candidato.
Ele contou que
tem compromisso com o vereador André Figueiredo, que deve pleitear a caga, caso
a legislação permita, já que ele é suplente de vereador. O vice ficará na
função por apenas duas sessão, porque na última do ano, que acontecerá em 15 de
dezembro, será eleita a nova Mesa Diretora.
Sobre a Mesa
Diretora do próximo biênio, Osvaldo disse que por enquanto não é candidato a
presidente. “Temos um compromisso com um grupo, estamos discutindo a nova
formação da mesa. Neste grupo temos os candidatos a presidente e vice. O grupo
todo tem nomes preparados para assumir qualquer posto, se, no final de todas as
reuniões, os colegas decidirem que o meu nome deve ser o apontado, ficarei à
disposição para o cargo”.
O grupo de
Osvaldo tem dois possíveis candidatos, Douglas Lisboa e Serginho da Farmácia.
Sobre a divisão
na Casa de Leis, Osvaldo disse que o projeto de reeleição da presidência gerou
muita polêmica no Legislativo. “Quando eu estava em campanha por uma cadeira na
Assembleia Legislativa, tive que voltar para apresentar o meu posicionamento
contra a reeleição da presidência da Casa, Meidão voltou também para marcar a
sua opinião. Não tenho nada contra o presidente Eliezer Casali, mas depois de
tudo isso, surgiu o grupo que trabalha pela presidência”.