Mesmo com as ações implantadas há um ano, estimativa de déficit em 2015 na Prefeitura pode ser maior do que R$7 milhões
Secretário conta que despesas foram colocadas na ponta do lápis para o corte de gastos
Isabela Jardinetti
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Há cerca de um ano, a secretaria de Finanças, Controladoria e Modernização em conjunto com outras pastas criou um comitê para fiscalizar e reduzir gastos extras da Administração Municipal. Esta ação já surtiu efeito, e de acordo com o secretário Egmar Marão, houve um corte de 8,91% no orçamento geral da Prefeitura.
“Todas as ações possíveis para a contenção de gastos foram implantadas, pois a crise é grave e as Prefeituras de todo o Brasil estão na mesma situação. O aumento do desemprego já está presente em todo o país e, automaticamente, o Poder Público acaba sendo procurado pelas áreas social e saúde, elevando os gastos”, informou o secretário de Finanças.
No começo do ano, em entrevista ao A Cidade, Egmar disse que havia uma previsão de déficit entre R$5 a R$7 milhões até o fim deste ano. Porém, o secretário apontou que este valor poderá ser maior, dependendo dos valores de repasses dos governos federal e estadual e da arrecadação municipal.
13º de colaboradores já está garantido
A Prefeitura providencia mensalmente uma reserva para o pagamento do 13º dos funcionários da Administração Municipal. O valor a ser pago neste ano será de R$5,7 milhões, e a primeira parcela será paga no dia 30 de novembro e a outra até dia 20 de dezembro, ressalvando se não houver queda de arrecadação.
A verba para o pagamento do 13º virá de recursos municipais, oriundos de Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que são os principais.