A segunda audiência pública realizada na tarde de ontem foi para debater sobre os gastos e investimentos da secretaria municipal de Saúde.
A secretária Fabiana Parma demonstrou números da pasta, como os atendimentos do Mini-Hospital do Pozzobon que somaram 17.395 no segundo quadrimestre do ano e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que chegaram a 22.731.
Os atendimentos ambulatórios no segundo quadrimestre chegaram a 61.278.
A taxa de ausência de pacientes em exames do AME (Ambulatório de Especialidades Médicas) de Votuporanga nos últimos quatro messes do ano foi alta, sendo que só em julho, 18,93% faltaram aos procedimentos que foram marcados com antecedência. “Esse não comparecimento gera custos para a saúde, sei que existem situações que são imprevisíveis, mas temos que nos esforçar para que isso não aconteça com tanta frequência”.
Fabiana Parma finalizou falando que a população também deve fazer a sua parte. Quando solicitar um exame, a pessoa deve ir no dia marcado, ou avisar com antecedência que não poderá comparecer, para assim passar sua vaga a quem está precisando.
O vereador Serginho da Farmácia comentou a respeito do corte feito ontem pelo governo federal no programa farmácia popular para 2016. Ele questionou a secretária se o município vai sofrer com essa decisão. Segundo ela, “nós não sabemos realmente o que vai acontecer, a secretaria não é responsável pela farmácia popular, o Ministério faz o repasse direto para as farmácias, então não posso dizer com certeza, vamos ter que viver para saber o resultado que isso vai causar”.