Em frente a Concha Acústica, empresários, lideranças e a população fizeram a sua parte e contribuíram com a coleta de assinaturas
Da Redação
A manifestação “Não vou pagar o pato” foi realizada ontem na cidade, em frente a Concha Acústica. Em meio a um pato inflável gigante, políticos, empresários, lideranças e a população de Votuporanga fizeram a sua parte e contribuíram com a coleta de assinatura do protesto, que marca o repúdio dos cidadãos ao aumento de tributos e ao retorno da CPMF, pretendidos pelo Governo Federal dentro do programa de ajuste fiscal.
O movimento é fruto da frente nacional contra o aumento de impostos, liderada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criada no dia 3 de setembro. Em Votuporanga, o trabalho está sendo coordenado por Ricardo Zaccarelli, representante da Fiesp na região e diretor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Votuporanga, que também conta com o apoio da Associação das Indústrias da Região de Votuporanga (Airvo) e a Associação Comercial de Votuporanga (ACV).
Segundo Ricardo Zaccarelli, o objetivo é sensibilizar os representantes do congresso sobre o aumento abusivo dos impostos. “O imposto é extremamente excessivo, para se ter uma ideia, o impostômetro marcou R$3 trilhões de impostos e o retorno para a população é muito baixo, quase nada. Se tudo no país estivesse funcionando perfeitamente, não reclamaríamos dessa quantidade. Educação, saúde, está tudo péssimo”, disse
Ainda segundo ele, existem muitos países que também possuem essa mesma quantidade de impostos. “Nesses países, as pessoas conseguem usufruir todo o retorno que esses impostos trazem para elas, mas o mesmo não acontece aqui no Brasil, porque esse dinheiro a gente simplesmente não vê”, comentou.
O senhor José Antônio Costa fez a sua parte e deixou sua assinatura na lista. “O imposto no país é um dos mais caros do mundo e não conseguimos enxergar uma melhora no Brasil com ele. Se não partir de um movimento, de um protesto, isso não vai mudar nunca e vamos continuar pagando o pato por tudo de ruim que acontece nesse lugar”, desabafou.
A ação conta com anúncios e comerciais na televisão, apontando o preço de produtos como geladeiras e celulares e o valor dos impostos em cada um. Já foi possível arrecadar mais de 800 mil assinaturas por todo o país. É possível deixar sua assinatura por meio do site criado para o manifesto (www.naovoupagaropato.com.br/eudigonaoaoaumentodeimpostos). Na página também é possível também fazer o download de imagens e materiais de divulgação da campanha.