Leidiane Sabino
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Depois de tanto tentar investimentos do Governo do Estado para a construção das alças de acesso da avenida Onofre de Paula à rodovia Péricles Belini (SP-461) e não conseguir, a Administração Municipal de Votuporanga decidiu fazer por conta própria algumas melhorias provisórias. Os trabalhos no local já começaram.
A Prefeitura de Votuporanga informou que a limpeza do local para o acesso improvisado na rodovia Péricles Belini foi realizada pela Secretaria de Obras. A pasta de Desenvolvimento Urbano fez o estudo para a construção da galeria pluvial. Agora, a Administração Municipal elabora um orçamento para a compra de tubos, que serão utilizados na obra, que contemplará primeiramente a galeria e depois a perenização do acesso.
A Administração Municipal destacou ainda que a medida é paliativa, para garantir segurança aos motoristas enquanto não há investimento do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
De acordo com o DER, o projeto executivo para a implantação de alças de acesso às marginais da via está concluído, porém, o processo licitatório está paralisado aguardando viabilização orçamentária.
A obra das alças de acesso está orçada em R$3,5 milhões, com prazo de execução de oito meses, compreendendo os km 124 e 126 da Péricles Belini.
No começo do mês de agosto, Junior Marão esteve no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para falar sobre a programação de aniversário de 78 anos de Votuporanga e aproveitou para comentar algumas obras. Ele manifestou sua indignação com relação à duplicação da rodovia Péricles Belini (SP461) sem a construção de alças de entrada e saída no município.
“É um absurdo não termos conseguido estas alças de acesso. Quando falaram que fariam a duplicação da Euclides da Cunha, eu tinha acabado de entrar na Prefeitura e fui atrás de conseguir a duplicação da Péricles Belini para projetar o crescimento da cidade nestas regiões. Fizemos o projeto, que foi apresentado ao DER e aprovado junto com a duplicação da Euclides da Cunha. O projeto foi feito em cima de uma estimativa de custo. Quando o governo do estado deu a ordem de serviço, viu que ficaria mais cara. Me chamaram em São Paulo e falaram que iriam retirar um viaduto, junto com as alças de acesso, mas deram a garantia de que no ano seguinte fariam a obra. Depois, veio período eleitoral, depois a falta de recurso”, explicou Marão.
O investimento na duplicação no trecho urbano da pista teve Investimento de R$40 milhões. “Infelizmente deixaram a via sem algo básico, que é a alça de entrada. Depois de tudo isso, o governador autorizou a licitação e, na hora da ordem de serviço, não fez por falta de recurso. Estive com o secretário de Estado de Logística e Transporte, Duarte Nogueira, ele disse que entende a situação, mas que não há recursos. Falou ainda que R$90 milhões serão investidos neste trecho de Votuporanga, em um sistema de financiamento”.