Andrea Soares tinha sido detida na semana passada por suspeita de movimentar contas bancárias bloqueadas pela Justiça
Médica presa pela PF cumpre prisão domiciliar (Foto: Divulgação)
A médica Andrea Santos Sousa Soares, 43 anos, que foi detida no dia 13 de setembro pela Polícia Federal por suspeita de participar da fraudes investigadas da Universidade Brasil, de Fernandópolis, ganhou o benefício de cumprir prisão domiciliar.
A decisão judicial é de sexta-feira, 20, e desde o começo da semana ela está na residência da família, em um condomínio de Rio Preto. A permissão judicial é para que ela tenha condições de cuidar dos filhos.
Andrea era uma das cinco pessoas de Rio Preto presas por suspeitas de integrarem a quadrilha que usava a Universidade Brasil para causar R$ 500 milhões em prejuízo aos cofres públicos em venda de vagas do curso de medicina, fraudes na concessão do Prouni, Fies e na prova do Revalida.
Andrea é casada com o médico Frank Soares, que foi uma das 22 pessoas presas em 3 de setembro, com a deflagração da Operação Vagatomia. Ele seria dono de empresa de Rio Preto que oferece cursos preparatórios para médicos formados fora do País se submeterem a prova do Revalida para terem os diplomas reconhecidos no Brasil. Segundo inquérito da PF, o médico garantia aprovação mediante pagamento de R$ 80 mil.
A médica foi detida dez dias depois do marido pela PF de Rio Preto por meio de mandado de prisão preventiva em posse de R$ 30 mil sacados de contas bancárias monitorados. O dinheiro seria supostamente parte do faturamento do esquema do Revalida.
Também já está fora das grades o empresário Murilo Ferreira de Paula, um dos moradores Rio Preto. Além de Frank, permanece preso o casal, o empresário Paulo Roberto Pereira Marques e sua namorada, a secretária Aurélia Souza Ferreira. Todos os três aguardam julgamento de seus recursos com pedido para responder ao inquérito em liberdade.