Pois é, semana passada, mais uma vez deixei de enviar artigo, ou seja, pulei o sábado. Por sorte e satisfação alguns fiéis leitores me cobraram e meu ego ficou inflado. Agradeço de coração essas manifestações.
Mas, pulei por quê? Simplesmente para não falar bobagens e não ofender. Melhor esperar, deixar a “brabeza” passar e depois, sim, comentar.
Aqueles que, como eu, fazem e observam a política por entenderem que assim podem ajudar suas comunidades, devem ter ficados estarrecidos com alguns candidatos que se apresentam no horário eleitoral. Não são candidatos de brincadeira, até porque vão receber tantos votos, que serão eleitos e levarão consigo alguns outros que não merecem ser representantes do povo. Com isso, o Congresso Nacional, mais uma vez, em pleno século 21, será obrigado, democraticamente, a reservar cadeiras para pessoas que levam a vida em brincadeira, que não entendem as necessidades da população e que por falta de convicções deixam de votar matérias importantes para a definitiva consolidação democrática do país e, pior, não entendem a grande necessidade de uma reforma política, ou sejam contra ela, até porque, talvez, com a reforma feita, não conseguiriam se tornar candidatos.
Mas, enquanto isso, a carruagem eleitoral foi andando e, hoje, a percepção que a população tem é de que o quadro para presidente da República é de difícil reversão. Não adianta ninguém ficar esperneando ou mesmo revoltado, afinal vivemos uma democracia e ao eleito que se entregue o cargo. Toda a avalanche eleitoral que possa vir atrás disto, modificando composições nas assembleias, Câmara e Senado, precisa, aí sim, ser entendida e pensada por todos aqueles que se interessam pelo desenvolvimento de nossa região.
Assim, aconteça o que acontecer, e eleição precisa ser respeitada, o que nos interessa é saber como será nossa representação nos legislativos. Em um país com mais de 6000 municípios e em um estado com mais de 600, não podemos deixar de ter representantes que se interessem por nossas coisas. Se em outras partes do país muitas vezes o voto é resultado da força da avalanche, aqui em nossa região precisa ser pensado para que se reverta em benefícios para toda nossa população. Votar em “passageiros” só nos deixará na rabeira do progresso, pois, o que precisamos mesmo é de vozes fortes que se façam ouvir e assim conseguir que deixemos de ser a segunda região mais pobre do Estado. Ou nos defendemos agora, ou vamos chorar não sei por quantos anos. Portanto, devemos receber bem, com educação mesmo, os “passageiros”, agradecer-lhes a visita, mas votar nos nossos. Esta é melhor forma de defendermos os interesses e o bem estar de todo nosso povo. Pense nisto com seriedade.
Enquanto tudo isso acontece, está ficando interessante observar o que ocorre em Votuporanga. O trânsito está meio caótico, por culpa de obras que deixarão a cidade mais bonita e, principalmente, pelo grande movimento que acometeu a cidade e, que sem dúvida, está aí para ficar. Esta situação é fato real e que precisa ser entendida da maneira mais positiva possível por todos os moradores. Isto tudo se reverte em maiores oportunidades de negócios e empregos. Não é isso que todos procuramos?
Finalizando, registremos nossas saudades à Candinha Arantes, minha colega de ginásio e ao sempre bondoso Chafic Sarkis.
Nasser Gorayb é comerciante e escreve neste espaço aos sábados